Governador de São Paulo reafirma intenção de buscar reeleição, mas avalia candidatura à Presidência, segundo fontes.
Alianças políticas próximas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, têm utilizado o termo “missão” para descrever uma possível candidatura a cargos presidenciais. Essa discussão ocorre nos bastidores do Palácio dos Bandeirantes, onde Tarcísio tem defendido a permanência na gestão estadual e a busca pela reeleição. A palavra “missão” se espalhou entre seus aliados, indicando uma abertura a um desafio de nível nacional, caso fosse solicitado.
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Um aliado de alto escalão do governador avaliou que o ex-presidente Jair Bolsonaro não teria outra alternativa senão considerar Tarcísio como candidato. A avaliação é que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não teria força suficiente para enfrentar o atual presidente Lula, forçando Bolsonaro a pensar em uma chapa conjunta. Outro aliado ponderou que a “missão” já foi dada, destacando o apoio do Centro Democrático (centrista) como um fator crucial.
A palavra “missão” também se tornou pública, conforme afirma um auxiliar: “Quando falamos em missão, a gente vê que é um chamado de fora, para além dos desejos do governador”. A expectativa é que a decisão final, ou o chamado da “missão”, ocorra em meados de fevereiro do próximo ano, após esgotadas as possibilidades de Bolsonaro concorrer sozinho.
Enquanto isso, o governador de São Paulo continuará reforçando a fala de que buscará a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes. A entrega de obras de longo prazo e o desejo da família também são utilizados pelos aliados para reforçar o compromisso de Tarcísio com o Estado. A “missão” deve continuar a ser discutida nos próximos meses.
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