Interdição de Estabelecimentos Suspeitos de Vender Bebidas Adulteradas em São Paulo
O governo de São Paulo anunciou a medida de interdição de estabelecimentos comerciais suspeitos de comercializar bebidas adulteradas. A decisão, anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta terça-feira (30), é uma ação cautelar em resposta a um grave problema de saúde pública.
Até o momento, três mortes foram registradas no estado de São Paulo, decorrentes de intoxicação por substâncias nocivas presentes nas bebidas. A situação exige uma resposta imediata e coordenada do governo estadual.
Investigação e Ações Imediatas
O governador Tarcísio de Freitas descartou qualquer envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos casos, afirmando que não há evidências de participação do crime organizado. Ele ressaltou que as pessoas que trabalham nas destilarias investigadas não possuem ligação com o crime organizado.
Uma das primeiras ações do governo é a criação de um gabinete de crise, com foco nas áreas de Saúde e Segurança Pública. Além da interdição dos estabelecimentos, o governo busca identificar a origem da contaminação e garantir a segurança dos consumidores.
Investigação Federal e Distribuição Nacional
A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar a contaminação de bebidas alcoólicas com metanol. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que a investigação foi acionada devido a indícios de que as bebidas contaminadas estão sendo distribuídas para outros estados do país.
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Lewandowski enfatizou que, devido à natureza da ocorrência, que transcende os limites de um único estado, a Polícia Federal tem competência para conduzir a investigação, visando evitar que o problema se espalhe.
Foco na Segurança Pública e Saúde
O governo estadual prioriza a identificação da origem da contaminação e a garantia da segurança dos consumidores. A interdição dos estabelecimentos é uma medida preventiva, enquanto a Polícia Federal investiga a cadeia de distribuição das bebidas adulteradas.