Tarcísio critica demora no restabelecimento de energia em SP; Enel é alvo de críticas. 2,2 milhões sem luz em SP após vendaval.
O governador de São Paulo, Tarcísio, manifestou sua preocupação na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, em relação à demora no restabelecimento da energia elétrica em diversas regiões da Grande São Paulo. A situação, que se prolongava desde a quarta-feira, 10 de dezembro, impactava cerca de 1,4 milhão de residências, com um volume de 1 milhão concentrado na capital paulista.
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O incidente foi desencadeado por um forte vendaval, caracterizado por rajadas de vento que atingiram a região com velocidades de até 98,1 km/h.
O governador ressaltou a necessidade de previsibilidade no atendimento à população, criticando a falta de resposta da concessionária Enel. A demora no restabelecimento, segundo Tarcísio, gerava incerteza e preocupação entre os moradores. Ele enfatizou que o problema persistiria por alguns dias, e que a recorrência era uma grande preocupação.
O governador apontou a insuficiência do número de equipes mobilizadas pela Enel para lidar com a demanda. Inicialmente, a empresa havia mobilizado 1.200 equipes de campo, que aumentaram para 1.600. No entanto, o número de clientes sem energia atingiu 2,2 milhões, evidenciando a magnitude do problema.
Tarcísio lembrou que já havia proposto medidas ao governo federal para solucionar os problemas com a concessionária.
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“A gente chegou a ter aí 2,2 milhões de clientes sem energia. É um problema sério, nos preocupa a velocidade de restabelecimento”, declarou o governador. Ele sugeriu medidas regulatórias ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica, incluindo o início do processo de caducidade do contrato e a possibilidade de intervenção do governo federal na Enel.
O governador destacou que a área de concessão da Enel é extensa demais para uma única operadora. Ele defendeu a divisão do contrato para facilitar investimentos e melhorar a capacidade tecnológica e operacional da rede elétrica. “É muito difícil para nós fazermos algo além do que já estamos alertando há muito tempo. É um contrato muito antigo, com facilidade para alcançar determinados indicadores, e que precisa de muito investimento para tornar a rede mais automatizada”, afirmou.
A situação gerou impactos adicionais, como a interrupção de aproximadamente 300 semáforos na capital paulista, afetando o trânsito. Além disso, o vendaval causou a queda de 231 árvores. O problema também impactou o abastecimento de água em diversas regiões da Grande São Paulo, incluindo bairros como Americanópolis e Vila Formosa.
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