Primeiro-ministro de Taiwan, Cho Jung-tai, declara que unificação com a China não é viável, após fala de Xi Jinping e Donald Trump. Taiwan mantém autonomia
O primeiro-ministro de Taiwan, Cho Jung-tai, declarou na terça-feira (25) que a unificação com a China não é uma opção viável para a ilha, que abriga 23 milhões de habitantes. Essa declaração ocorreu após o presidente chinês, Xi Jinping, ter abordado as reivindicações de soberania da China em uma conversa com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
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A China argumenta que o retorno de Taiwan ao seu controle, que ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, é fundamental para sua visão da ordem mundial. O governo de Taiwan, eleito democraticamente, refuta veementemente essa posição.
No sistema político de Taiwan, o primeiro-ministro é responsável pelas operações diárias do governo, enquanto a defesa e as relações exteriores são geralmente administradas pelo presidente. Essa estrutura demonstra a determinação de Taiwan em manter sua autonomia e independência.
A China propõe um modelo de “um país, dois sistemas” para Taiwan, que não recebeu apoio dos principais partidos políticos da ilha e foi rejeitado pelo atual presidente, Lai Ching-te. Essa rejeição reflete a profunda desconfiança de Taiwan em relação às propostas da China.
A China considera Taiwan sua questão diplomática mais importante e sensível, baseando suas reivindicações em um legado histórico da Segunda Guerra Mundial. Taiwan contesta essa interpretação, argumentando que a ilha foi entregue ao governo da República da China ao final do conflito.
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A China tem repetidamente tentado intimidar e pressionar Taiwan, buscando influenciar a política regional. A interferência chinesa tem sido acompanhada de atividades militares, incluindo o monitoramento da ilha através de balões, que Taiwan denuncia como assédio.
A China nega que as atividades militares sejam destinadas a intimidar Taiwan. A China afirma que os balões são utilizados para fins meteorológicos e que as atividades são exageradas por motivos políticos. A China também afirma que o governo sucessor legal da República da China é a República Popular da China, que surgiu em 1949.
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