Tailândia e Camboja chegaram a um acordo neste sábado (27) para interromper intensos combates na fronteira, que representavam os piores confrontos entre os países do Sudeste Asiático em anos. O acordo incluiu a manutenção das posições atuais das tropas, sem novas movimentações.
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A notícia foi divulgada pelos ministros da Defesa dos dois países.
Impacto dos Confrontos
Os combates, que duraram 20 dias, resultaram em pelo menos 101 mortos e deslocaram mais de meio milhão de pessoas em ambos os lados da fronteira. Os confrontos foram retomados em dezembro após o fim de um cessar-fogo articulado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim.
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Monitoramento e Comunicação
O cessar-fogo será monitorado por uma equipe da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e haverá coordenação direta entre os dois países. Os ministros da Defesa, Natthaphon Nakrphanit e Tea Seiha, manterão comunicação direta, com o envolvimento do chefe das Forças Armadas de cada lado.
Retorno de Refugiados e Garantias
O acordo também prevê o retorno das pessoas deslocadas das áreas fronteiriças e a garantia de que nenhum dos lados usará força contra civis. A Tailândia devolverá 18 soldados cambojanos sob sua custódia, caso o cessar-fogo seja mantido por 72 horas.
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Disputa de Fronteira e Perspectivas Futuras
O acordo não afetará as atividades de demarcação de fronteira, que continuarão por meio de mecanismos bilaterais. As autoridades enfatizaram que “guerras e confrontos não deixam felizes nem os dois países nem os dois povos” e que “o povo tailandês e o povo cambojano não estão em conflito entre si”.
