Ministro húngaro critica envio de fundos da UE para a Ucrânia devido a denúncias de corrupção

O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, expressou forte descontentamento com a continuidade dos pagamentos financeiros da União Europeia para a Ucrânia, alegando que a situação é marcada por corrupção generalizada. Em declarações proferidas em Bruxelas, Szijjarto criticou a postura da presidente da Comissão Europeia, argumentando que, em vez de exigir a liberação imediata de recursos, a UE busca enviar mais 100 bilhões de euros para o país. “É uma loucura”, afirmou o ministro.

Investigações de corrupção na Ucrânia reacendem críticas

A situação se agrava com a demissão de dois ministros ucranianos envolvidos em uma investigação sobre um suposto esquema fraudulento envolvendo 100 milhões de dólares, relacionado ao controle de contratos na agência nuclear estatal Energoatom. A investigação, que gerou indignação, incluindo no círculo próximo do presidente Volodymyr Zelensky, expõe a complexidade da questão da corrupção no país.

Ucrânia investiga esquema de compra de drones

Adicionalmente, a Ucrânia enfrenta investigações relacionadas a um esquema de compra de drones, onde seis pessoas, incluindo um parlamentar, foram indiciadas. Além disso, em novembro deste ano, o gabinete anticorrupção ucraniano identificou um grupo criminoso que controlava licitações e obrigava empresas a pagar taxas ilegais, envolvendo um ex-assessor do ministro da Energia e o chefe de segurança da Energoatom.

Energoatom confirma investigações e promete cooperação

A investigação, que durou 16 meses e resultou em buscas e apreensões, levou a Energoatom a confirmar as investigações em seus escritórios e a prometer cooperação com as autoridades. A situação demonstra a necessidade de medidas mais eficazes para restaurar a confiança na liderança do país e garantir a utilização transparente dos recursos financeiros.

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