A Suzano anunciou nesta quinta-feira um ajuste em sua meta de dívida líquida, reduzindo-a de R$12 bilhões para R$11 bilhões. O vice-presidente financeiro, Marcos Assumpção, detalhou que a empresa busca alcançar uma alavancagem de até 2,5 vezes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A iniciativa visa preparar a companhia para oportunidades de mercado, considerando o cenário atual da indústria global de celulose, marcado por preços baixos, custos elevados e desafios ambientais.
Estratégias de Desalavancagem
O plano de desalavancagem da Suzano inclui a venda de ativos considerados não essenciais, um payout mínimo de dividendos, programas de recompras de ações mais seletivos e uma redução nos investimentos. A empresa enfatiza que a venda de ativos focará em terras e infraestrutura.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Venda de Ativos
A Suzano pretende vender terras localizadas próximas a centros urbanos, aproveitando o crescimento do mercado da construção civil no Brasil. Além disso, a empresa avalia a venda de três terminais portuários e terminais ferroviários, que, segundo o executivo, podem ser uma fonte de capital no futuro, já que essa infraestrutura pode não estar adequadamente precificada na ação da empresa.
Expansão da Capacidade Produtiva
A Suzano espera aumentar sua capacidade de produção de celulose de eucalipto na fábrica de Ribas do Rio Pardo (MS) para 2,7 milhões de toneladas em 2027. O vice-presidente de operações de celulose, Aires Galhardo, informou que essa expansão será alcançada por meio de melhorias operacionais, sem grandes investimentos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
A fábrica já deve exceder sua capacidade nominal neste ano, produzindo 2,57 milhões de toneladas.
Conclusão
A Suzano está implementando um plano estratégico para reduzir sua alavancagem financeira, buscando flexibilidade e oportunidades de crescimento em um mercado desafiador. A empresa está focada em otimizar seus ativos e aumentar sua capacidade produtiva, visando um futuro mais sólido e resiliente.
