Suprema Corte dos EUA ignora pedido de Ghislaine Maxwell em caso Epstein
Tribunal rejeita proteção a Ghislaine Maxwell via acordo com autoridades federais, mantendo-a sob custódia.
Ghislaine Maxwell Recusa Recurso na Suprema Corte dos EUA
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (6) não analisar o recurso de Ghislaine Maxwell, ex-namorada e associada de Jeffrey Epstein. O tribunal rejeitou o argumento de que ela deveria ter sido protegida por um acordo de confissão de culpa estabelecido entre Epstein e as autoridades federais.
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Maxwell foi sentenciada a 20 anos de prisão federal em 2022, após ser condenada por um esquema com Epstein para o aliciamento e abuso sexual de menores. O caso envolveu a exploração de meninas menores de idade.
Em seu recurso à Suprema Corte, apresentado em abril, Maxwell alegou que deveria ter sido protegida por um acordo de não acusação que Epstein havia feito com os promotores. No entanto, ela foi posteriormente acusada por promotores em Nova York.
O 2º Tribunal de Apelações dos EUA, localizado em Nova York, tomou a decisão contra Maxwell, concluindo que o acordo feito com os promotores na Flórida não era vinculativo para as autoridades de Nova York.
O advogado de Maxwell, David Oscar Markus, expressou a decepção da equipe com a decisão. Ele enfatizou que a luta não acabou e que questões jurídicas e factuais importantes permanecem, prometendo buscar todos os meios para garantir a justiça.
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Jeffrey Epstein se declarou culpado em 2008 de acusações estaduais relacionadas à prostituição e foi indiciado por acusações federais de tráfico sexual em julho de 2019, mas cometeu suicídio na prisão um mês depois.
Recentemente, o Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA divulgou milhares de páginas de documentos relacionados ao caso, incluindo uma nota que mencionava o nome de Donald Trump, presenteada a Epstein em seu 50º aniversário. O presidente negou ter escrito a carta.
