Supermercados BH: trajetória de sucesso! A rede liderada por Pedro Lourenço, que faturou 21,2 bilhões em 2024, expande-se com aquisição do clube local.
Em 1996, Pedro Lourenço iniciou sua jornada empreendedora com uma pequena mercearia na periferia de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com apenas o 8º ano do ensino fundamental e uma trajetória como carregador em supermercados, ele transformou um modesto negócio em um dos maiores do país.
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Vinte e nove anos depois, o Supermercados BH lidera a quarta maior rede varejista do Brasil, superando até mesmo o tradicional Grupo Pão de Açúcar. Em 2024, a empresa registrou um faturamento de 21,2 bilhões de reais, operando com 338 lojas e mais de 39 mil funcionários.
Essa ascensão notável, impulsionada por um modelo de crescimento baseado em escala, produtos populares e aquisições estratégicas, garantiu à empresa uma forte presença no estado de Minas Gerais e o respeito do setor.
A estratégia inicial de Lourenço focou em regiões com pouca concorrência, como bairros periféricos e pequenas cidades do interior de Minas. O modelo de negócio se baseava em produtos acessíveis, marcas populares e uma operação de custo baixo.
Com o tempo, a rede expandiu-se através da compra de mercados menores, utilizando sua própria estrutura para acelerar o crescimento, sem depender de grandes investimentos em tecnologia ou de investidores externos.
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Em fevereiro de 2025, o Supermercados BH realizou uma operação estratégica de 716 milhões de reais, incorporando a rede Bretas. Essa aquisição, que inclui 54 lojas, oito postos de combustíveis e um centro de distribuição, representa um marco na história da empresa e um importante passo para consolidar sua posição no mercado.
A operação mineira do Bretas, com faturamento de 1,5 bilhão de reais em 12 meses, reforça a relevância da empresa na negociação com fornecedores e amplia sua malha logística.
Apesar de sua posição de destaque, o Supermercados BH ainda opera de forma analógica, sem e-commerce próprio ou sistema de delivery. A empresa enfrenta a pressão da digitalização do varejo e da mudança de hábitos do consumidor, além da concorrência de modelos como Assaí e Mart Minas.
No entanto, a empresa continua em ritmo de crescimento, impulsionada pela incorporação das lojas Bretas e pela aposta no futebol, através da aquisição do clube do coração, por 600 milhões de reais.
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