Carlomagno nega benefícios com cessão de camarote no Morumbis. Superintendente do São Paulo Futebol Clube afirma que cedência foi por hospitalidade e projetos sociais
O superintendente geral do São Paulo Futebol Clube, Carlomagno, em declarações recentes, negou qualquer benefício financeiro decorrente da cessão do camarote 3A no Morumbis. Ele esclareceu que a cedência institucional ocorreu à Diretoria Feminina do clube, motivada por hospitalidade e o desenvolvimento de projetos sociais, sem intenção comercial.
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Carlomagno enfatizou que a Presidência do clube, e não ele, autorizou a cessão à Diretoria Feminina. A justificativa apresentada foi a necessidade de receber parceiros para apoiar as iniciativas da diretoria. Ele ressaltou que a utilização do camarote visava o desenvolvimento de ações sociais, e não fins lucrativos.
O dirigente afirmou ter tomado conhecimento da comercialização do espaço apenas no dia do show, quando um patrocinador adquiriu o local por meio de outra agência. Ele destacou que o camarote não possui valor econômico relevante, devido à sua localização, que não oferece visibilidade para o palco ou gramado, e já havia sido utilizado anteriormente para ações institucionais e de hospitalidade.
Após o episódio, o clube decidiu restringir o uso do camarote 3A para eventos futuros. Carlomagno também negou qualquer pressão sobre processos judiciais envolvendo as empresas mencionadas em um áudio. Ele declarou que seu nome foi utilizado indevidamente na gravação.
Para apurar os fatos, o superintendente solicitou a instauração de uma sindicância interna e externa, conduzida pelos setores Compliance e Jurídico, e uma auditoria independente. Todos os envolvidos, incluindo ele próprio, serão ouvidos, e o relatório final indicará eventuais responsabilidades e possíveis punições nas esferas política, ética ou trabalhista.
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Carlomagno ressaltou que o clube não recebeu valores da possível comercialização do camarote e que nenhum cessionário pode sublocar espaços sem autorização expressa do São Paulo. Ele também negou irregularidades em outros departamentos do clube, como a base em Cotia, e negou qualquer envolvimento financeiro pessoal no episódio citado no áudio.
Os dois dirigentes mencionados na gravação pediram afastamento de seus cargos, enquanto a sindicância segue em andamento. Carlomagno afirmou que permanecerá no posto por ser funcionário de carreira do clube e disse que pedirá licença caso surja qualquer evidência direta contra ele. “Quem tiver responsabilidade vai responder dentro da sua esfera.
E vamos continuar trabalhando para que seja tudo esclarecido”, concluiu.
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