Subsecretário da ONU alerta sobre “brutalidade” em 2025: ONU enfrenta crise humanitária global. Crise exige atenção urgente em Gaza, Ucrânia e outros países.
O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, alertou sobre um período de “brutalidade, impunidade e indiferença” em 2025. A situação humanitária global exige atenção urgente, diante de conflitos e desastres que afetam milhões de pessoas.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) enfrentou dificuldades em arrecadar recursos para responder a crises em diversas regiões do mundo. Em 2025, apenas 12 bilhões de dólares (65 bilhões de reais) foram obtidos, um valor significativamente inferior aos 45 bilhões de dólares (245 bilhões de reais) solicitados.
Essa escassez de financiamento limitou a capacidade de ajudar 25 milhões de pessoas, 25 milhões a menos que no ano anterior.
Para 2026, a ONU apresentou um plano com o objetivo de arrecadar pelo menos 23 bilhões de dólares (125 bilhões de reais) e auxiliar 87 milhões de pessoas em áreas de alto risco, como Gaza, Ucrânia, Sudão, Haiti e Mianmar. Apesar do plano, a organização reconhece a dificuldade de alcançar o objetivo, devido aos cortes na ajuda externa, especialmente dos Estados Unidos.
O subsecretário Fletcher enfatizou a necessidade de um compromisso renovado da comunidade internacional, destacando que a solicitação de recursos é relativamente modesta, comparada aos gastos com defesa e armamentos.
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Entre as prioridades da ONU para 2026 estão os territórios palestinos, onde são necessários 4,1 bilhões de dólares (22 bilhões de reais) para atender às necessidades de três milhões de pessoas. O Sudão também figura entre os países com maiores necessidades, com um pedido de 2,9 bilhões de dólares (15 bilhões de reais) para auxiliar 20 milhões de pessoas afetadas pela guerra civil.
Em Tawila, Sudão, o subsecretário Fletcher testemunhou a realidade de uma jovem mãe que perdeu seu marido e filho em um ataque violento e fugiu com seu bebê. Esse encontro ilustra a brutalidade e a desesperança enfrentadas por muitas vítimas de conflitos e desastres.
Fletcher expressou a preocupação de que a sociedade esteja saturada de desinformação, que sugere que os impostos são destinados integralmente ao exterior. Ele defende que a ajuda humanitária é uma prioridade urgente e que a comunidade internacional deve reconsiderar seus gastos com defesa, direcionando recursos para aliviar o sofrimento humano.
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