Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques e André Mendonça, estão envolvidos nos esforços para a aprovação da nomeação de Jorge Messias para a vaga na Corte. Indicados pelo ex-presidente (PT), eles têm defendido o nome do advogado aos senadores da oposição.
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Essa movimentação frustra o presidente do Senado, (União-AP), que inicialmente defendia a indicação do senador (PSD-MG), devido ao seu histórico de atuação em apoio ao governo anterior.
Alcolumbre busca pressionar o Planalto para adiar a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o dia 10 de dezembro, sem dar tempo para que o Planalto e Messias se preparem adequadamente.
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Cronograma da Sabatina
A data da sabatina na CCJ foi marcada para o dia 10 de dezembro, sem considerar a necessidade de tempo para que o Planalto e Messias possam se preparar para a avaliação dos senadores.
Apoio dos Ministros
Kassio Nunes Marques e André Mendonça têm atuado para defender a indicação de Messias, destacando o perfil “técnico” do candidato. Ambos os ministros participaram de um culto conjunto em 23 de novembro na Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério Madureira), em São Paulo.
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Desafios no Senado
Apesar do apoio dos ministros, a aprovação de Messias enfrenta desafios no Senado. Auxiliares do senador Alcolumbre planejam pressionar a CCJ para que a sabatina ocorra no dia 10 de dezembro.
Alcolumbre já conversou com cerca de 60 senadores sobre a indicação, acreditando em uma ampla maioria contrária ao nome escolhido por Lula.
A Constituição estabelece que a prerrogativa de indicar ministros ao STF é exclusiva do chefe do Executivo, mas o Senado tem o papel de sabatinar e aprovar o candidato.
