PGR acusa policial federal de usar ilegalmente recursos da Abin para espionar opositores.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou nesta terça-feira (21) o policial federal Marcelo Bormevet, determinando sua pena de 15 anos de reclusão por envolvimento no plano que culminou nos eventos após as eleições de 2022.
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A decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que Bormevet utilizou de forma ilegal recursos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para fins de vigilância e para coordenar ações violentas contra opositores políticos.
A Turma julgadora fixou a pena de 14 anos e seis meses de reclusão, acompanhada de seis meses em regime fechado, além da obrigação de pagar 120 dias-multa, cada um no valor equivalente a um salário-mínimo vigente na época da condenação.
O policial foi considerado culpado por cinco crimes distintos, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.
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