O ministro integra a Primeira Turma, ao lado de Moraes e Dino; o depoimento do ex-ajudante de Bolsonaro é fundamental nas apurações do esquema golpista.
O ministro Luiz Fux, da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (10) pela aprovação do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Com o posicionamento, Fux se junta a Alexandre de Moraes e Flávio Dino, consolidando a maioria da turma a favor da colaboração.
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A defesa dos réus havia contestado a validade do acordo, alegando que Cid teria sido coagido.
Fux argumenta que a argumentação não se sustenta, visto que Cid foi chamado pela Polícia Federal para relatar novos fatos surgidos durante a investigação. “Ele não foi convocado para inventar, mas para reportar fatos que a própria polícia lhe comunicava”, afirmou.
O ministro também destacou que Mauro Cid cooperou sempre com a presença de advogados e que eventuais orientações sobre o descumprimento do acordo fazem parte do procedimento comum em situações de atraso. Cid é um dos oito acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrante do núcleo principal da tentativa de golpe de Estado, sendo acusado de crimes que podem resultar em até 43 anos de prisão.
Fonte por: Jovem Pan
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