STF admite delação de Mauro Cid com voto unânime

O ministro integra a Primeira Turma, ao lado de Moraes e Dino; o depoimento do ex-ajudante de Bolsonaro é fundamental nas apurações do esquema golpista.

10/09/2025 12:40

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DF - BOLSONARO/STF/JULGAMENTO/FUX/VOTO - POLÍTICA - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, durante julgamento contra o ex-   presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado   após as eleições de 2022, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, 10 de setembro   de 2025. Luiz Fux pediu a anulação do processo da trama golpista. Neste quarto dia   de análise do caso, ele discorre sobre a competência da Primeira Turma para julgar   o caso. O ministro sustenta que ocupantes de cargos mais elevados e maior   relevância do País deveriam ser julgados pelo plenário da Suprema Corte.   10/09/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
DF - BOLSONARO/STF/JULGAMENTO/FUX/VOTO - POLÍTICA - O ministro d...

O ministro Luiz Fux, da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (10) pela aprovação do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Com o posicionamento, Fux se junta a Alexandre de Moraes e Flávio Dino, consolidando a maioria da turma a favor da colaboração.

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A defesa dos réus havia contestado a validade do acordo, alegando que Cid teria sido coagido.

Fux argumenta que a argumentação não se sustenta, visto que Cid foi chamado pela Polícia Federal para relatar novos fatos surgidos durante a investigação. “Ele não foi convocado para inventar, mas para reportar fatos que a própria polícia lhe comunicava”, afirmou.

O ministro também destacou que Mauro Cid cooperou sempre com a presença de advogados e que eventuais orientações sobre o descumprimento do acordo fazem parte do procedimento comum em situações de atraso. Cid é um dos oito acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrante do núcleo principal da tentativa de golpe de Estado, sendo acusado de crimes que podem resultar em até 43 anos de prisão.

Fonte por: Jovem Pan

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