Steve Witkoff, enviado dos EUA, se reúne com Zelensky e líderes europeus em Berlim para discutir acordo que encerre guerra entre Ucrânia e Rússia.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, está programado para se reunir neste fim de semana em Berlim com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e líderes europeus. O encontro visa discutir esforços para alcançar um acordo que encerre a guerra entre Ucrânia e Rússia, conflito que teve início em fevereiro de 2022.
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A reunião ocorre em meio a intensos ataques russos contra infraestruturas energéticas ucranianas. Autoridades ucranianas relataram que milhares de pessoas ficaram sem eletricidade em diversas regiões do país, consequência de ataques realizados com mísseis balísticos hipersônicos.
Em resposta, um projétil russo atingiu um prédio residencial na região de Sumy, no noroeste da Ucrânia, resultando na morte de uma mulher de 80 anos, conforme informado pelo governador local.
Adicionalmente, autoridades russas informaram sobre um ataque com drones ucranianos contra um edifício residencial em Saratov, na região central do país, que resultou na morte de duas pessoas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano de paz que foi alvo de críticas por parte de autoridades ucranianas e europeias, devido a incluir exigências de Moscou, como a possibilidade de cessão de territórios. Washington tem intensificado a pressão sobre Kiev para avançar nas negociações.
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A versão atualizada da proposta ucraniana, baseada em um plano de 28 pontos, foi enviada aos EUA. Um funcionário da Casa Branca confirmou a participação de Witkoff nas reuniões com Zelensky e líderes europeus.
O plano americano mais recente contempla a possibilidade de uma adesão acelerada da Ucrânia à União Europeia, com a expectativa de que o ingresso possa ocorrer a partir de janeiro de 2027. A adesão à UE depende da aprovação unânime dos 27 países-membros e geralmente demanda vários anos.
Alguns países, como a Hungria, se manifestaram contra a entrada da Ucrânia no bloco. Zelensky afirmou que Trump possui influência para tentar convencer os governos contrários a rever suas posições.
Autoridades europeias e ucranianas defendem que os Estados Unidos ofereçam garantias de segurança antes de qualquer negociação sobre territórios ocupados no leste da Ucrânia. Kiev busca a adesão à União Europeia desde 2014, afirmando ter avançado em reformas, embora ainda enfrente desafios relacionados ao combate à corrupção.
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