Regen, startup de Valinhos, enfrenta desafios para escalar negócio de impacto ambiental. Luís Klöppel e Alexandre Satlher buscam investimento para expandir projetos de regeneração
Escalar um negócio com impacto ambiental frequentemente se apresenta como uma equação simples: aumentar o número de projetos, clientes e áreas regeneradas. No entanto, a realidade para muitos empreendedores é onde o desafio se intensifica. O novo episódio do Choque de Gestão, apresentado pela EXAME com patrocínio de Santander Empresas e Claro Empresas, acompanha a Regen, empresa de Valinhos (SP) fundada por Luís Klöppel e Alexandre Satlher, que busca acelerar a regeneração de ecossistemas degradados.
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A história da Regen começou em 2014, com os fundadores implementando um modelo que conecta empresas com emissões de carbono a proprietários rurais interessados na recuperação de suas terras. Em 2017, a empresa fechou seu primeiro contrato, marcando o início de uma operação que evoluiu ao longo do tempo, mas que manteve um obstáculo central: a necessidade de captar investimento para expandir suas operações.
Atualmente, a Regen atua na interseção entre a restauração ambiental e o mercado de carbono, combinando tecnologia, monitoramento e parcerias rurais para executar projetos de reflorestamento e neutralização de emissões. Apesar da crescente demanda de empresas, a capacidade de execução depende do acesso a capital, o que se torna um ponto crítico.
Luís Klöppel e Alexandre Satlher buscam ampliar o alcance de seus projetos, desenvolver novas metodologias e aprimorar a infraestrutura de monitoramento. A dificuldade reside na falta de uma rotina consistente de relacionamento com fundos e investidores, um desafio que a especialista convidada do episódio, a investidora anjo Cláudia Rosa, identifica como central.
Cláudia Rosa diagnostica que a Regen possui expertise técnica, mas ainda não consegue traduzir essa capacidade em uma narrativa de negócio convincente para atrair investimento de risco. Além disso, ela destaca a necessidade de estruturar processos, transformando os projetos relevantes em uma tese clara, com um pipeline definido, metas e previsibilidade.
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“Investidores buscam vislumbrar o futuro. A Regen tem potencial, mas precisa documentar como esse futuro se concretiza”, afirma Cláudia Rosa. A especialista compartilha lições valiosas para startups que almejam captar recursos, enfatizando a importância de uma apresentação clara e bem estruturada do negócio.
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