Starlink: Internet via satélite chega ao Brasil com foco em smartphones. Tecnologia oferece conectividade em áreas remotas, mas funcionalidade inicial é limitada a SMS e localização
A tecnologia de internet via satélite da Starlink vem se destacando internacionalmente, oferecendo uma alternativa para alcançar áreas remotas ou com cobertura de rede móvel inexistente. A proposta de smartphones se conectando diretamente aos satélites, especialmente no Brasil, acende o interesse dos usuários.
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A Starlink opera com satélites em órbita baixa da Terra (LEO – Low Earth Orbit) para fornecer conectividade em locais sem infraestrutura terrestre adequada. Um dos serviços é o chamado Direct to Cell (D2C) – que permite que smartphones se conectem diretamente aos satélites sem a necessidade de antenas externas especializadas.
Quando o aparelho não encontra sinal de torres terrestres da operadora, ele automaticamente se conecta à rede satelital da Starlink ou de uma operadora parceira.
Inicialmente, a “internet grátis” não se assemelha à navegação completa e livre como em uma rede convencional. Pode se limitar a envio de mensagens de texto (SMS), localização e serviços de emergência. Em alguns relatos, já há expansão para dados móveis (internet) em fase de testes ou futuras versões.
Portanto, “internet grátis” não significa necessariamente navegação completa e livre, especialmente nesta fase inicial.
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Para que um smartphone funcione com a Starlink, deve ser compatível com a tecnologia LTE/5G e possuir as funcionalidades necessárias para D2C. É fundamental que o sistema operacional esteja atualizado (Android ou iOS) e que haja uma visão desobstruída para o céu, com o mínimo de obstáculos, como edifícios altos ou densa vegetação.
No Brasil, a agência reguladora Anatel ainda avalia as condições para que o serviço seja liberado. Há reportagens de que alguns aparelhos podem ser compatíveis, mas não há data oficial para liberação ou qual operadora brasileira irá operar em parceria.
Ou seja: se você está no Brasil e quer “internet grátis” via Starlink no celular, a realidade é: aguardar. Mas estar com um aparelho compatível hoje já é preparação para quando o serviço for liberado.
Antes de se animar com a Starlink, é importante considerar alguns pontos: a cobertura ainda é restrita, com o serviço em fase de lançamento ou testes em muitos mercados; a funcionalidade inicial se limita ao envio de SMS e localização, sendo mais seguros que a navegação livre; a velocidade e a latência podem ser inferiores às redes móveis tradicionais; obstáculos físicos, como edifícios altos ou densa vegetação, podem afetar a conectividade; o consumo de bateria pode ser maior ao se conectar a satélites; e a Starlink complementa a rede 4G/5G tradicional, pelo menos por enquanto.
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