Starbucks reduz presença em grandes cidades como Nova York e Los Angeles. CEO Brian Niccol busca revitalizar a marca e foco em “terceiro lugar”.
A Starbucks está passando por uma reavaliação significativa de sua estratégia de expansão, buscando reduzir sua presença em áreas urbanas densamente povoadas como Nova York e Los Angeles. Após anos de tentativas de se tornar uma marca onipresente, a empresa enfrenta desafios significativos devido à concorrência acirrada, mudanças nos hábitos de consumo e custos operacionais elevados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa mudança de direção é liderada pelo CEO Brian Niccol, que visa revitalizar a marca e reposicioná-la como um “terceiro lugar” entre a casa e o trabalho.
A empresa está fechando cerca de 400 lojas em todo o país, concentrando-se em grandes áreas metropolitanas. Essa reestruturação faz parte de um plano de US$ 1 bilhão, que inclui a reforma de 1 mil lojas, representando 10% das unidades próprias nos EUA.
A Starbucks também está expandindo para áreas suburbanas, onde os custos operacionais são menores e há uma demanda crescente por serviços de drive-thru.
Vários fatores contribuem para a reestruturação da Starbucks. A empresa enfrenta uma concorrência crescente de cafeterias especializadas e redes menores, além de uma onda de lojas de smoothies e bebidas de sabores. Mudanças demográficas, como a perda de população em cidades como Nova York e Chicago, também impactam a demanda por lojas físicas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O aumento do trabalho remoto e a mudança nos hábitos de consumo dos consumidores também são desafios significativos.
Sob a liderança de Brian Niccol, a Starbucks está investindo em reformas para criar um ambiente mais acolhedor e convidativo em suas lojas. A empresa está instalando cadeiras, sofás, mesas e tomadas elétricas, buscando atrair clientes que desejam sentar e relaxar.
Além disso, a Starbucks está oferecendo bebidas personalizadas para atender às diferentes necessidades dos consumidores.
Apesar dos esforços de revitalização, a recuperação da Starbucks está demorando mais do que o esperado. A empresa enfrenta desafios persistentes, como a necessidade de atender às demandas conflitantes dos clientes e a competição acirrada no mercado.
As ações da Starbucks (SBUX) caíram cerca de 6% este ano, refletindo as incertezas em torno do futuro da empresa.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!