Soldado Russo Condenado à Prisão Perpétua por Assassinato de Prisioneiro de Guerra em Ucrânia

Soldado russo, Dmitriy Kurashov, é condenado à prisão perpétua por assassinar prisioneiro de guerra em Zaporizhzhia, Ucrânia. Caso inédito marca 2024.

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(Imagem de reprodução da internet).

Soldado Russo Condenado à Prisão Perpétua por Assassinato de Prisioneiro de Guerra

Um tribunal ucraniano sentenciou um soldado russo, Dmitriy Kurashov, de 27 anos, à prisão perpétua. A condenação marca o primeiro caso desse tipo, conforme divulgado em janeiro de 2024.

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Kurashov foi considerado culpado pelo assassinato de um soldado ucraniano que havia se rendido. O crime ocorreu em Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, próximo à aldeia de Pryiutne, em 6 de janeiro de 2024.

Segundo informações do Serviço de Segurança da Ucrânia, Kurashov já possuía antecedentes criminais, tendo cumprido pena em uma prisão russa por roubo. Em novembro de 2023, ele assinou um contrato com o Ministério da Defesa russo, recebendo anistia em troca.

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O tribunal determinou que Kurashov disparou contra o soldado ucraniano, que se rendera após ficar sem munição. O soldado ucraniano saiu de um abrigo desarmado, levantou as mãos e indicou sua rendição. A pedido do soldado russo, ele se ajoelhou, mas foi atingido por um tiro de arma automática e faleceu no local.

Caso Separado: Soldado Russo Considerado Inocente em Acusação de Roubo

Em um caso paralelo, um soldado russo acusado de roubar uma casa na vila de Blystavitsy, no distrito de Bucha, região de Kyiv, em março de 2022, foi considerado inocente. A decisão foi baseada na falta de provas que sustentassem a acusação.

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Denúncias de Execuções de Prisioneiros de Guerra

O Ministério Público da Ucrânia informou que, até 5 de maio, havia aberto 75 investigações criminais relacionadas a suspeitas de execuções de 268 prisioneiros de guerra ucranianos. Os dados indicam um aumento no número de casos, com 8 investigações envolvendo 57 soldados em 2022, 8 casos com 11 soldados em 2023, 39 casos com 149 soldados em 2024 e 20 casos até 5 de maio deste ano, com 51 soldados.

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