SoftBank vende participação na Nvidia para investir em IA, liderado por Masayoshi Son. Fundo Vision Fund busca expansão em inteligência artificial e OpenAI.
Masayoshi Son, fundador e CEO do SoftBank, justificou a venda da participação do grupo na Nvidia, a maior empresa de tecnologia do mundo, como uma medida necessária para financiar novos investimentos em inteligência artificial. A declaração foi feita durante o fórum FII Priority Asia, em Tóquio, na segunda-feira, 1º.
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Son expressou que sentiu “chorando” ao realizar a venda das ações, destacando o valor significativo da empresa.
A decisão de desinvestimento foi revelada em novembro, quando o SoftBank anunciou que vendeu todas as ações que detinha na Nvidia. A seguir, no dia subsequente ao anúncio, o grupo realizou a transação. Entre outubro e novembro, as ações do SoftBank apresentaram uma desvalorização de aproximadamente 40%, refletindo a movimentação do capital.
Essa estratégia de venda alinha-se com o plano do SoftBank de expandir o alcance do Vision Fund, um fundo de investimento focado em empresas de tecnologia, com ênfase em inteligência artificial. No início do ano, Son enfatizou o compromisso total do conglomerado japonês com a OpenAI, prevendo que a empresa poderia alcançar o maior valor de mercado do mundo.
Uma fonte da CNBC informou que o SoftBank está avaliando novos investimentos na OpenAI, especialmente em relação à próxima rodada de captação financeira da criadora do ChatGPT. A aposta na OpenAI já demonstra resultados positivos.
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O SoftBank divulgou um lucro líquido de 2,5 trilhões de ienes (cerca de US$ 16,6 bilhões) no segundo trimestre, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado positivo foi impulsionado pela valorização dos ativos relacionados à inteligência artificial.
Apesar das críticas sobre uma possível bolha no setor de IA, Masayoshi Son rebateu as preocupações, afirmando que aqueles que mencionam uma bolha de IA “não são inteligentes o suficiente”. Son previu que robôs e “superinteligências” poderão ser responsáveis por 10% do Produto Interno Bruto global a longo prazo, compensando os investimentos em tecnologia.
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