Funcionários dos Correios em SP aprovam greve para 16 de dezembro! Sindicato anuncia mobilização e paralisação em busca de melhores condições de trabalho.
Trabalhadores dos Correios em São Paulo decidiram em greve para o dia 16 de dezembro. A decisão foi tomada pelo (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) na terça-feira, 2 de dezembro de 2025.
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O indicativo de paralisação se deve a impasses nas negociações sobre direitos e condições de trabalho, conforme informou o sindicato.
Além da greve, a categoria planeja participar de uma caravana para Brasília no dia 9 de dezembro e de um ato unificado nacional no dia seguinte. A mobilização ocorre em um momento delicado para a empresa estatal.
Os Correios enfrentam um cenário financeiro crítico. A empresa acumulou perdas de R$ 6,1 bilhões nos primeiros nove meses de 2025, um valor quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2024. A estatal tem apresentado perdas por 12 trimestres consecutivos.
As receitas da empresa recuaram 12,7% de janeiro a setembro. Paralelamente, as despesas administrativas aumentaram 53,5%, impulsionadas por decisões judiciais trabalhistas desfavoráveis à empresa.
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O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, classificou a situação como “muito ruim” e alertou para o risco de maior contingenciamento em 2026. No mesmo dia da aprovação da greve, o Tesouro Nacional rejeitou uma proposta de empréstimo de R$ 20 bilhões para auxiliar os Correios.
A operação havia sido aprovada pelo Conselho de Administração da estatal em 29 de novembro de 2025, com a participação de um consórcio formado por ABC Brasil, Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e Safra. O Tesouro considerou a taxa de juros –superior a 120% do CDI– inadequada para uma operação com garantia da União.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar a operação por suspeita de “favorecimento indevido” às instituições financeiras. Não houve resposta do governo federal até a publicação desta reportagem.
O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
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