Silvinei Vasques é capturado no Paraguai após condenação do STF

Silvinei Vasques é capturado no Paraguai após tentativa de fuga para El Salvador. Ex-diretor da PRF, ele usava passaporte falso e foi condenado pelo STF

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(Imagem de reprodução da internet).

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Federal Rural (PRF), foi capturado no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Segundo informações, ele tentava embarcar para El Salvador utilizando um passaporte paraguaio original, porém, com uma identidade falsa.

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A ação ocorreu após uma condenação recente.

Contexto da Condenação

Silvinei Vasques foi condenado a mais de 24 anos de prisão por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. Essa decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2025. A condenação se baseia em seu envolvimento nos eventos de 2022 e nos atos antidemocráticos subsequentes.

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Trajetória e Cargos

Silvinei Vasques possui uma longa carreira na PRF, iniciado em 1995. Possui formação acadêmica diversificada, incluindo graduação em Economia, Direito, Segurança Pública e Administração, além de doutorado em Direito. Ao longo de sua trajetória, ocupou cargos de chefia regional, como superintendente em Santa Catarina e em outras localidades.

Em abril de 2021, foi nomeado diretor-geral da corporação durante o governo de um partido político.

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Fuga e Circunstâncias

Após sua aposentadoria em dezembro de 2022, Vasques retornou à vida pública como Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da prefeitura de São José (SC). No entanto, sua trajetória foi marcada por investigações e condenações. A tentativa de fuga para o Paraguai ocorreu após a recente condenação pelo STF.

Investigações e Condenações

A trajetória de Silvinei Vasques foi investigada em relação ao seu papel nas eleições de 2022 e nos atos antidemocráticos subsequentes. Operações de fiscalização em larga escala, conhecidas como “blitz”, foram investigadas como tentativas de dificultar o deslocamento de eleitores.

Em agosto de 2023, foi preso preventivamente na “Operação Constituição Cidadã”. Após um período detido, foi solto em agosto de 2024, sob regime de tornozeleira eletrônica.

Condenação por Improbidade Administrativa

Em agosto de 2025, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) o condenou por improbidade administrativa, devido ao uso de seu cargo para promover o então presidente em redes sociais e eventos oficiais. A condenação resultou em uma multa superior a R$ 500 mil e a suspensão de seus direitos políticos.

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