Silvinei Vasques é Prisão Preventiva Aumentada Após Rompimento de Monitoramento
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o aumento das medidas cautelares contra Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A decisão se baseia no rompimento da tornozeleira eletrônica e na ausência do investigado em seu endereço residencial em São José (SC).
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A situação ocorreu após a Polícia Federal (PF) identificar o abandono do local com itens que sugerem planejamento de fuga.
De acordo com a PF, imagens de câmeras de segurança mostram que Silvinei colocou bolsas em um Volkswagen Polo prata alugado por volta das 19h06 de 24 de dezembro. Posteriormente, adicionou objetos ao veículo, incluindo ração e sacos de tapete higiênico para cães.
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Ele também foi visto com um cachorro, aparentemente da raça pitbull, e saiu do condomínio.
A decisão do STF, motivada pelo descumprimento das medidas cautelares, autoriza a conversão das restrições em prisão preventiva. Silvinei Vasques enfrenta agora uma pena de 24 anos e 6 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Além disso, o STF determinou o pagamento de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, a perda do cargo público e a comunicação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fins de inelegibilidade.
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Silvinei Vasques foi detido em 26 de dezembro de 2025 no aeroporto de Assunção, no Paraguai, ao tentar embarcar para El Salvador. A detecção ocorreu após o rompimento da tornozeleira eletrônica e a perda de comunicação do equipamento. A PF realizou diligências no endereço do ex-diretor, sem encontrá-lo.
O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela decisão, considerou a fuga como evidência de violação das medidas cautelares e descumprimento da lei penal. A decisão do STF reforça a importância do cumprimento das restrições impostas em casos de investigação criminal.
