Shein sob investigação na França por venda de bonecas sexuais com características infantis. DGCCRF aciona o Ministério Público e governo avalia bloqueio da plataforma
As autoridades francesas intensificaram a pressão sobre a varejista online Shein após a Direção-Geral de Concorrência, Consumo e Repressão à Fraude (DGCCRF) detectar a venda de bonecas sexuais com características infantis na plataforma. A DGCCRF argumenta que as descrições e a categorização dos produtos indicavam claramente sua natureza pornográfica, gerando preocupação e acionando medidas legais.
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O caso foi formalmente encaminhado ao Ministério Público, e o ministro da Economia da França, Roland Lescure, declarou nesta segunda-feira que o governo pode bloquear o acesso à Shein caso a situação se repita. A decisão está em linha com a legislação vigente, que permite a proibição de acesso ao mercado em casos envolvendo atividades ilegais, como a venda de materiais pornográficos infantis.
Lecure enfatizou que a medida está prevista em lei e que o governo não hesitará em tomar as providências necessárias. Em casos envolvendo terrorismo, tráfico de drogas ou a venda de materiais pornográficos infantis, o governo pode solicitar a proibição de acesso ao mercado francês, garantindo a proteção das crianças.
Paralelamente, uma missão parlamentar que investiga a importação de produtos para a França anunciou que convocará representantes da Shein para prestar esclarecimentos. O relator da missão, Antoine Vermorel-Marques, ressaltou que nenhum ator econômico está acima da lei e que um varejista que vendesse esse tipo de item teria sua loja fechada imediatamente por ordem prefeitoral.
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