Shein sob investigação da Comissão Europeia por venda de produtos ilegais na UE

Shein sob investigação da Comissão Europeia por venda de produtos ilegais, incluindo bonecas sexuais e armas. A empresa é notificada para fornecer informações.

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(Imagem de reprodução da internet).

Shein Sob Investigação da Comissão Europeia Após Venda de Produtos Ilegais

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (26) que solicitou informações à empresa Shein em resposta ao escândalo envolvendo a venda de bonecas sexuais infantis e armas em sua plataforma online. A decisão surge após uma série de denúncias públicas e suspeitas de risco sistêmico para os consumidores em toda a União Europeia.

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O executivo comunitário detalhou a solicitação em um comunicado oficial.

A Comissão Europeia está buscando informações precisas e documentos internos da Shein, especificamente sobre as medidas que a empresa implementa para garantir que menores de idade não sejam expostos a conteúdos inadequados. A investigação se concentra em como a Shein utiliza a verificação da idade e como impede a distribuição de produtos ilegais através de seu sistema de vendas.

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Bruxelas formalizou a solicitação como parte da Lei dos Serviços Digitais (DSA).

A DSA é um regulamento europeu que impõe medidas reforçadas às grandes plataformas, como a Shein, para proteger os usuários contra conteúdos ilegais e perigosos online. A investigação da Comissão se intensificou após a descoberta, em 31 de outubro, de que a plataforma vendia bonecas sexuais com aparência infantil e armas de categoria A.

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Essa situação gerou uma resposta imediata do governo francês, que iniciou múltiplos processos para buscar a suspensão do site da Shein por um período mínimo de três meses.

O Parlamento Europeu expressou preocupação nesta quarta-feira, apelando pela suspensão mais rápida de plataformas de comércio digital que violem a regulamentação europeia. A resolução, embora não vinculativa, ressaltou que a suspensão de mercados digitais não deve ser considerada uma medida excepcional.

A situação da Shein destaca a necessidade de regulamentação mais rigorosa para plataformas de comércio eletrônico e a proteção de consumidores, especialmente menores de idade.

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