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Sextorsão digital entre jovens: o risco discreto à saúde sexual

O incremento nos casos de sextorsão digital expõe adolescentes a riscos de chantagem, afetando sua privacidade sexual, bem como sua saúde mental e emoci…

Por: redacao

16/09/2025 13:26

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A sextorsão, ou extorsão sexual, é uma modalidade de crime cibernético que se caracteriza pela ameaça de divulgação de imagens de conteúdo sexual da vítima, visando forçá-la a cumprir as exigências do agressor, que podem incluir submissão, controle da vítima, práticas sexuais forçadas ou extorsão financeira. A chantagem sexual praticada pelo agressor, que exige que a vítima exiba ou compartilhe, online, imagens de natureza sexual, constitui o abuso sexual com base em imagens (ASBI).

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O ASBI designa a obtenção, produção ou divulgação não consentida de imagens que expõem a intimidade corporal ou sexual de uma pessoa, por meio de fotografias ou vídeos. A sextorsão constitui uma forma de ASBI, assim como a coerção para o sexting, que consiste em pressionar, amedrontar ou compelir alguém a compartilhar suas imagens íntimas; o deepfake, utilização de inteligência artificial para gerar imagens sexualizadas falsas ou modificadas digitalmente; e o cyberflashing, o envio não solicitado e indesejado de imagens sexualmente explícitas.

Diversos perfis de agressores podem praticar a sextorsão, incluindo parceiros íntimos abusivos e controladores, conhecidos da vítima ou desconhecidos, além de criminosos, todos empregando meios ilícitos para obter material destinado à exploração sexual e exercer poder e controle coercitivo sobre a vítima. Nesses casos, os perpetradores utilizam a sextorsão para induzir a vítima a compartilhar imagens íntimas e, em seguida, chantageá-la em troca de dinheiro.

Indivíduos que praticam violência sexual empregam sites e aplicativos de relacionamento, além de redes sociais, para estabelecer contato com as vítimas, conduzindo ataques a pessoas emocionalmente frágeis por meio de encontros românticos falsos. Sem hesitação, a vítima se envolve no compartilhamento de instantes e imagens íntimas, bem como comunicação sexual online, que serão utilizados como prova para a extorsão. Desta forma, ela se submete à chantagem do agressor por receio da divulgação.

Um estudo envolvendo 1.385 adolescentes que sofreram sextorsão demonstrou que quase 60% eram menores de idade no momento da ocorrência e conheciam os agressores, geralmente como parceiros românticos. Desses, 75% forneceram imagens de forma voluntária, porém 67% relataram ter se sentido coagidos a compartilhá-las; um terço enfrentou ameaças de agressão física e intimidação por longos períodos; 50% não informou os incidentes e poucos buscaram ajuda na polícia ou em sites especializados. Em comparação com adultos, os adolescentes foram mais vulneráveis à violência e, com maior frequência, foram incentivados à autolesão.

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É crucial adotar medidas protetivas contra a sextorsão, notadamente em adolescentes, adultos jovens e indivíduos emocionalmente vulneráveis.

  • Educação sexual abordando discussões sobre práticas sexuais de risco nas redes sociais.
  • Acompanhamento dos conteúdos online acessados por adolescentes.
  • Debate e aconselhamento acerca dos perigos do envio de fotos íntimas e reconhecimento de atitudes de manipulação na internet.
  • Estudo sobre a consciência em relação ao consentimento, à coerção e à violência de gênero.
  • Utilização de plataformas seguras para comunicação e interações sociais.
  • Educação para reconhecer indícios de perigo, como manifestações exageradas de afeto em estágios iniciais, solicitações para se encontrarem em locais restritos, pedidos de recursos financeiros ou envio de imagens íntimas em momentos inadequados.
  • Atenção: criminosos podem desenvolver vínculos emocionais fortes para influenciar e afastar a vítima.

Lucia Alves S Lara – CRM 123389/SP, RQE 0415/1997. Mestre e Doutora pela USP, coordenadora do Serviço de Saúde do setor de Reprodução Humana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, Vice-Presidente da Comissão Nacional Especializada de SEXOLOGIA da FEBRASGO.

Fonte por: Jovem Pan

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