Em 5 de setembro de 1972, a Vila Olímpica de Munique foi palco de um evento trágico e marcante na história das Olimpíadas. Na madrugada daquele dia, membros do grupo extremista Setembro Negro invadiram o alojamento da delegação israelense, resultando na morte de dois atletas.
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Negociações e Crescimento das Tensões
Após sequestrar oito pessoas, incluindo atletas, o grupo exigia a libertação de mais de 200 prisioneiros palestinos detidos em Israel, em troca da vida dos reféns. As negociações, que duraram 21 horas, envolveram a intermediação de diversos integrantes das forças de segurança locais, mas as tensões aumentaram, culminando no assassinato de todos os reféns.
Intervenção Militar e Consequências
Na noite do ataque, os membros do Setembro Negro e os reféns foram levados para a base aérea de Fürstenfeldbruck, nos arredores de Munique. A polícia alemã, com treinamento limitado em operações de resgate, tentou uma intervenção mal planejada, resultando em um tiroteio caótico que ceifou a vida de todos os reféns, além de cinco palestinos e um policial alemão.
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Três membros do grupo extremista foram capturados vivos.
Sequestro da Lufthansa e Resgate
Em 29 de outubro de 1972, um grupo de militantes palestinos sequestrou o voo 615 da companhia alemã Lufthansa, exigindo a libertação dos três terroristas capturados em Fürstenfeldbruck. Diante da ameaça, o governo alemão cedeu, libertando os reféns em troca dos sequestradores.
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Impacto e Legado
O incidente gerou intensa controvérsia internacional e ressentimentos duradouros de Israel em relação à resposta alemã. Em 1977, palestinos sequestraram o voo 181 da Lufthansa, mas uma operação bem-sucedida das forças antiterrorismo alemãs resultou no resgate dos reféns e na morte dos sequestradores.
Representações Cinematográficas
O ataque de Munique inspirou produções cinematográficas que exploram os eventos e suas consequências históricas. Um filme notável é “Munich” (2005), dirigido por Steven Spielberg, que retrata a resposta israelense, incluindo operações secretas do Mossad.
