Sergio Moro Defende Ações em Caso Banestado Reaberto em 2005

Senador Sergio Moro defende ações em caso Banestado de 2005; despacho de Moro ordena gravação de Heinz Herwig. Reabertura do caso levanta suspeitas de grampos ilegais

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(Imagem de reprodução da internet).

Reabertura de Caso Banestado Levanta Questionamentos Sobre Grampos de 2005

Em dezembro de 2025, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) defendeu publicamente suas ações ao conduzir o caso Banestado, em 2005, em resposta a uma reportagem do UOL. A Polícia Federal apreendeu um despacho judicial assinado por Moro, datado de julho de 2005, que ordenava a um delator, Tony Garcia, que tentasse gravar novamente o então presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Heinz Herwig.

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Herwig possui foro privilegiado, o que limita a jurisdição de magistrados de primeira instância.

O despacho, descoberto durante uma operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro do STF Dias Toffoli, revela que Moro instruía Garcia a realizar novas gravações, alegando que as anteriores eram “insatisfatórias para os fins pretendidos”.

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A Polícia Federal obteve acesso a um áudio de 40 minutos da gravação, cuja transcrição totaliza aproximadamente 20 páginas.

O caso Banestado, que envolveu suspeitas de irregularidades financeiras, foi reaberto após a apreensão do despacho. A reportagem do UOL, publicada na mesma data, detalha a busca por evidências de grampos ilegais, enquanto o senador Moro acusou a jornalista Daniela Lima de “requentar” um conteúdo publicado em 2023.

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A investigação da Polícia Federal considera a hipótese de crime continuado, enquanto Moro argumenta que as suspeitas de grampos já prescreveram. O caso envolveu a colaboração de Tony Garcia, que firmou acordo de delação premiada com o então juiz, realizando gravações telefônicas e ambientais sob ordem de Moro.

Detalhes da Investigação e Suspeitas de Crime Continuado

A investigação da Polícia Federal também incluiu relatórios de inteligência com transcrições de escutas de outras autoridades com foro, como desembargadores do TRF-4 e políticos. A legislação brasileira exige autorização prévia do STJ para investigar presidentes de Tribunais de Contas estaduais.

O despacho judicial apreendido pela PF na 13ª Vara de Curitiba, onde Moro conduziu o caso Banestado e, posteriormente, a operação Lava Jato, comprova que o então juiz determinou ao delator Tony Garcia a gravação do presidente do TCE-PR, Heinz Herwig.

A apreensão ocorreu em 3 de dezembro de 2025.

Contexto da Investigação e Suspeitas de Irregularidades

O caso Banestado, que envolveu suspeitas de irregularidades financeiras, foi reaberto após a apreensão do despacho. A reportagem do UOL, publicada na mesma data, detalha a busca por evidências de grampos ilegais, enquanto o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) defendeu publicamente suas ações ao conduzir o caso Banestado, em 2005.

Considerações Finais

A reabertura do caso Banestado, impulsionada pela apreensão do despacho judicial, reacende questionamentos sobre as práticas investigativas de Sergio Moro durante a condução do caso. A complexidade do caso, envolvendo foro privilegiado, delatores e suspeitas de grampos ilegais, demonstra a necessidade de rigor na apuração de irregularidades.

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