Um grupo de senadores democratas direcionou uma carta ao presidente Donald Trump, em 24 de maio, expressando preocupação com a demissão de aproximadamente 30 embaixadores de carreira. Liderados por Jeanne Shaheen, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, os senadores alertaram sobre o risco de que mais da metade dos postos de embaixador global se tornassem vagos.
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Impacto na Presença Diplomática Americana
A carta destacou que, antes da decisão, já existiam 80 embaixatendas sem chefia. A previsão é que o número aumente para mais de 100, representando cerca de 50% de todos os postos de embaixador dos Estados Unidos no mundo. Os senadores argumentaram que essa situação representa uma ameaça à segurança nacional americana.
Contexto da Demissão
Nas últimas semanas, o Departamento de Estado informou aos embaixadores de carreira que deveriam deixar seus cargos em janeiro. O governo não divulgou uma lista oficial dos afetados nem justificou a decisão. A medida gerou críticas da oposição e do corpo diplomático americano.
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Tipos de Embaixadores e a Política do Governo
A política do governo americano envolve dois tipos de embaixadores: os designados politicamente, ligados a colaboradores próximos do presidente, e os diplomatas de carreira, que são funcionários do Serviço Exterior. Tradicionalmente, novos presidentes substituem os embaixadores políticos, enquanto os diplomatas de carreira permanecem em seus cargos até o término do mandato, garantindo a continuidade das diretrizes da Casa Branca, independentemente do partido no governo.
Reações e Preocupações da Comunidade Diplomática
A Associação Americana do Serviço Exterior (AFSA), o sindicato dos diplomatas, manifestou preocupação com a demissão dos embaixadores de carreira, afirmando que essa prática não é comum e que a falta de transparência e de procedimentos contraditórios contradizem as normas tradicionais.
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