Senadores chegam a Roma para dar suporte a Zambelli
A viagem está agendada para quarta-feira, 17, com o propósito de discutir com representantes italianos a obtenção de vantagens para a deputada.

Senadores brasileiros ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro viajam a Roma nesta quarta-feira (17) com o objetivo de visitar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra presa na penitenciária feminina de Rebibbia, e buscar a sensibilização de autoridades italianas para que ela permaneça sob regime de prisão domiciliar durante o processo de extradição.
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A comitiva inclui Damares Alves (Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). A reunião com o ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, foi confirmada, conforme reportagem exclusiva do repórter David Gonçalves, do portal MD News.
O movimento se dá em virtude de críticas públicas de Zambelli, que a classificou como falta de apoio da direita brasileira, e da declaração de sua irmã de que o PL teria abandonado a parlamentar em meio ao processo.
A senadora Damares Alves, em uma rede social, criticou a atuação do Judiciário brasileiro e expressou preocupação com Zambelli, a quem denominou de “amiga”.
A viagem demonstra, além de solidariedade, uma relevância política significativa: a participação de senadores brasileiros eleva o caso Zambelli a um debate de âmbito internacional e intensifica as pressões sobre o governo italiano. Mesmo sem previsões de resultados concretos, a iniciativa pode ser vista como um indicativo de que o núcleo bolsonarista almeja restabelecer sua posição política frente a um ator estratégico.
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Enquanto procuram alternativas mais humanizadas de custódia para a deputada, os senadores reforçam um discurso de alinhamento e lealdade, em um momento em que Zambelli se sentia isolada e distante do cenário político.
A iniciativa também pode ser vista como um raio de esperança em relação a alternativas mais humanas de detenção durante o processo de extradição para o Brasil.
A Justiça italiana continua analisando os documentos formais do Brasil e os laudos médicos da defesa, que embasam o pedido para que a deputada deixe a prisão feminina de Rebibbia e realize regime de prisão domiciliar durante a espera pela decisão. A Corte de Apelação de Roma mantém o caso sob avaliação, sem nova audiência agendada.
Fonte por: Jovem Pan