O senador Weverton Rocha (PDT-MA), responsável pela indicação de André Messias para o Supremo Tribunal Federal, declarou nesta quinta-feira (27) que buscará um ambiente mais colaborativo no Senado para facilitar o processo. A nomeação do advogado-geral da União é vista com certa resistência por parte de alguns senadores, após a recusa do presidente Lula em aceitar a indicação do então presidente da Câmara dos Deputados, que se aposentou.
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Dificuldades e Reflexões
Em uma conversa com o jornal O Globo, antes de um encontro com Messias, Weverton usou a expressão “jogaram uma granada sem pino” para descrever a complexidade da situação, indicando que a tarefa não seria simples. Ele mencionou que indicações anteriores, como as de André Mendonça e Flávio Dino, foram marcadas por votações apertadas no Senado.
Próximos Passos do Senador
Após retornar de uma viagem a Roma, Weverton afirmou precisar se “inteirar” da situação, conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Alcolumbre, e com outros líderes. Ele expressou estar “honrado” com a missão de relatar a indicação, mas reconheceu que a dificuldade se deve, em parte, ao clima político.
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Desafios e Controvérsias
A sabatina de Messias está marcada para 10 de dezembro, um prazo considerado curto, pois ele precisa obter o apoio de 41 dos 81 senadores para ser aprovado. Um levantamento do Estadão indica que Messias começa com 6 votos contrários, 5 favoráveis e 4 indecisos.
Muitos senadores ainda não se manifestaram.
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Atrasos e Formalidades
O que preocupa os senadores é que Lula ainda não formalizou a indicação por meio de comunicado oficial. A falta de formalização pode atrasar a sabatina e favorecer a missão de Weverton. A ala governista acredita que a sabatina só pode ocorrer com a formalização, enquanto outros defendem que a publicação no Diário Oficial da União já é suficiente.
