Operação Contenção no Rio de Janeiro Suscita Críticas do Senador
O senador da MDB (SE) Paulo Vieira criticou o presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em relação à operação policial realizada nos Complexos da Penha e do Alemão no Rio de Janeiro. A operação, denominada Contenção, foi deflagrada em 28 de outubro e gerou controvérsia.
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Senador Argumenta Contra a Criminalização Antecipada
Vieira argumentou que o presidente Lula agiu de forma inadequada ao criminalizar a ação policial sem apresentar evidências de ilegalidade. “Acho que foi muito infeliz o presidente da República ao criminalizar a ação dos policiais sem nenhuma informação que dê base para isso.
Até o momento não tem nenhum dado que aponte para uma ilegalidade”, declarou o parlamentar em entrevista à CNN, na terça-feira (4 de novembro de 2025).
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Relevância da Investigação e Necessidade de Informações
O senador enfatizou a importância de uma investigação completa, buscando esclarecer as circunstâncias das ocorrências. “Criminalizar antecipadamente a polícia é tão equivocado quanto assinalar que qualquer um que está lá na comunidade é criminoso”, acrescentou.
Ele ressaltou a necessidade de informações sobre os próximos passos da operação.
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Resposta do Presidente e Proposta de Investigação
O presidente Lula, em declarações a jornalistas, sinalizou o envio de legistas da Polícia Federal para participar das investigações. Essa medida já havia sido anunciada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em 30 de outubro. “Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança e houve a matança.
Acho bom especificar em que condições se deu”, afirmou Lula.
Operação Violenta e Necessidade de Orientação Governamental
Vieira também comentou sobre a natureza da operação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes e resultou em cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão. Ele descreveu a operação como “extremamente violenta, de confronto em uma área muito difícil”.
O senador solicitou que o governo do Rio de Janeiro e os técnicos das secretarias forneçam orientações sobre os próximos passos da ação.