CPI investiga governadores e secretários de Segurança Pública. Oitavas com 22 autoridades de 11 estados começam em dezembro. Senador Contarato aponta fragilidade do sistema prisional
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado anunciou que as oitavas com governadores e secretários de Segurança Pública de diversas unidades da federação devem começar na primeira semana de dezembro. A previsão é de que 22 autoridades, representantes de 11 estados, sejam chamados a prestar esclarecimentos.
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Os requerimentos para a participação das autoridades foram aprovados por unanimidade no início das atividades da CPI. A definição da ordem das oitivas caberá ao presidente da comissão, senador Contarato, e ao relator da investigação.
Na sessão de quarta-feira (19), o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Antônio Glautter de Azevedo Morais, prestou depoimento. O senador Contarato reiterou sua preocupação com a fragilidade do sistema penitenciário brasileiro, que, segundo ele, favorece o fortalecimento das organizações criminosas.
Contarato criticou a falta de integração entre os sistemas prisionais estaduais, destacando que a autonomia de cada presídio, com métodos e sistemas de comunicação distintos, beneficia o crime organizado. “Cada presídio funciona de um jeito. Cada estado adota um método.
Cada sistema fala uma língua. E o crime organizado escuta todas”, afirmou o presidente da CPI.
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As investigações da CPI continuam em andamento.
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