Senador Braga Remove Benefícios Fiscais para Consumidores na Reforma Elétrica

Senador Braga remove previsão de benefícios fiscais para consumidores na reforma do setor elétrico. Debate sobre remuneração do capital na Sudam e Sudene será aprofundado

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(Imagem de reprodução da internet).

Senador Retira Tratamento de Benefícios Fiscais para Consumidores na Reforma do Setor Elétrico

O senador da MDB do Amazonas, Braga, removeu do relatório da medida provisória (MP) que trata da reforma do setor elétrico no Brasil, a previsão de repasse direto dos benefícios fiscais concedidos às distribuidoras de energia das regiões Norte (Sudam e Sudene).

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A decisão foi anunciada nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, e visa aprofundar o debate sobre o tema no Congresso Nacional.

Braga justificou a mudança, alegando a necessidade de um debate mais amplo e aprofundado sobre a matéria, que envolveria todos os setores interessados. Ele afirmou que, diante da falta de tempo para uma discussão completa, o senador apresentará um projeto de lei independente para tratar especificamente da remuneração do capital investido nas regiões da Sudam e Sudene.

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A medida provisória, parte da reforma do setor elétrico, busca modernizar a regulação da energia no Brasil, otimizar a eficiência do sistema e impulsionar investimentos privados. A remuneração do capital, que representa a taxa de retorno utilizada pelas distribuidoras para calcular seus investimentos, impacta diretamente o preço da energia que o consumidor paga.

As regiões atendidas pela Sudam (Amazônia Legal) e pela Sudene (Nordeste) recebem incentivos fiscais especiais, como a redução de impostos e deduções em investimentos, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de infraestrutura e a geração de empregos.

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Esses benefícios tornam os projetos de energia mais viáveis financeiramente nessas áreas.

Com a exclusão do trecho da MP, o repasse direto dos benefícios fiscais aos consumidores não será mais contemplado na medida provisória. O projeto de lei futuro deverá estabelecer regras claras sobre como esses incentivos serão distribuídos à população, garantindo maior transparência e segurança jurídica.

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