Senado encerra shutdown histórico de 40 dias nos EUA – Entenda!
Senado encerra shutdown histórico de 40 dias nos EUA, com impacto de US$ 25 bilhões na economia. Impasses políticos e desafios persistem até 2026
Fim do Maior Shutdown da História Americana
O Senado dos Estados Unidos encerrou, em 10 de novembro, o maior shutdown da história americana, após 40 dias de paralisação e um custo estimado entre US$ 24 e US$ 28 bilhões à economia, segundo o Congressional Budget Office (CBO). O impasse, que afetou cerca de 850 mil funcionários federais e interrompeu programas essenciais, chegou ao fim com a aprovação de um acordo que visa evitar novas crises financeiras e políticas.
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Impacto Econômico e Financeiro
O shutdown provocou uma redução de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2025, e o custo total (direto e indireto) superou US$ 25 bilhões. Funcionários federais ficaram sem remuneração por 40 dias, e programas sociais foram interrompidos, gerando prejuízos significativos para a economia americana. O CBO estimou que o impacto foi sentido em diversos setores, incluindo a NASA, o Departamento de Energia e o Instituto Nacional de Saúde (NIH).
Acordo e Novas Desafios
O acordo aprovado no Senado por 60 votos a 40, reabre o governo federal até 30 de janeiro de 2026, oferecendo apenas um alívio temporário. A proposta inclui três minibus bills (mini-orçamentos) que liberam recursos para: Defesa e veteranos de guerra, Agricultura e segurança alimentar, e o Ramo legislativo. No entanto, o acordo não aborda os subsídios de saúde do Affordable Care Act (Obamacare), o que indica que o debate sobre saúde continuará sendo um ponto central de conflito.
Divisões Políticas e Futuro Incerto
O impasse expôs profundas divisões internas tanto entre democratas quanto entre republicanos. A data-limite de 30 de janeiro de 2026, representa o próximo campo de batalha. O Congresso precisará aprovar 12 leis orçamentárias setoriais – tarefa que não cumpre integralmente desde 1997.
A Casa Branca tenta articular uma “mesa bipartidária permanente de negociação fiscal”, envolvendo representantes do Tesouro, do Escritório de Orçamento (OMB) e das comissões de finanças da Câmara e do Senado.
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Autor(a):
redacao
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