Senado dos EUA vota para acabar com tarifas ao Brasil

Votação histórica aprova derrubada das taxas com 52 votos favoráveis e 48 contrários. 5 repúblicanos acompanharam a decisão. Leia no Poder360.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A votação ocorreu na terça-feira (28.out.2025) para revogar tarifas impostas por um presidente (Partido Republicano). Houve 52 votos a favor de uma resolução e 48 votos contrários. Senadores republicanos uniram-se aos democratas para derrubar a declaração de emergência que justificava as taxas.

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A decisão seguiu-se a uma reunião com o presidente (PT) na Malásia, em paralelo com a (Associação das Nações do Sudeste Asiático). Um formulário de cadastro e alertas grátis do Poder360 foi disponibilizado, em conformidade com os termos da LGPD.

Uma reunião era aguardada desde os bastidores da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro. Em agosto, foram estabelecidas tarifas de 50% sobre importações brasileiras por um presidente.

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A votação sobre o Brasil foi a primeira de três programadas pelos democratas para esta semana acerca das tarifas. As próximas tratarão do e de uma taxa global aplicada a . Apesar do avanço no Senado, a medida enfrentará dificuldades na , onde os republicanos criaram procedimentos para obstruir propostas semelhantes.

Entre os republicanos que votaram com os democratas estão (Kentucky), (Maine), (Alasca), (Kentucky) e (Carolina do Norte). O senador (Partido Democrata-Virgínia), principal patrocinador das medidas, questionou, segundo o New York Times: “Vamos simplesmente permitir que o poder comercial que é entregue ao Congresso, ou o poder de guerra que é entregue ao Congresso, ou o poder de apropriações que é entregue ao Congresso, ou o poder de conselho e consentimento de nomeações que é entregue ao Senado –vamos simplesmente permitir que esses poderes sejam assumidos por este presidente ou qualquer presidente?”

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O senador Rand Paul (Partido Republicano-Kentucky) argumentou que “emergências são para a guerra, a fome, um tornado. Não gostar das tarifas de alguém não é uma emergência. É um abuso do poder de emergência, e é o Congresso abdicando de seu papel tradicional em relação aos impostos”.

Quando questionado sobre por que mais colegas republicanos não estavam dispostos a apoiar a medida, o senador Paul respondeu: “Medo”. McConnell, ex-líder republicano, afirmou em comunicado: “Tarifas tornam tanto a construção quanto a compra nos EUA mais caras.

Os danos econômicos das guerras comerciais não são a exceção na história, mas a regra”.

Ele indicou que pretende apoiar resoluções adicionais para limitar as tarifas de Trump nas próximas votações. Alguns republicanos que se opuseram à resolução, como o senador (Dakota do Sul), classificaram o esforço para limitar as tarifas como “mais um projeto político do que uma abordagem substantiva”.

O senador (Dakota do Norte) justificou seu voto contrário às resoluções tarifárias desta semana por apoiar a tentativa do presidente de “nivelar o campo de jogo para nossos exportadores”. Segundo ele, “no curto prazo, é claro, há solavancos e é difícil, mas a ideia é, em última análise, obter melhores termos comerciais”.

O senador (Dakota do Norte) sugeriu que se Trump “conseguir realmente fechar um grande acordo comercial com a China que envolva a venda de soja, tudo será perdoado”, referindo-se aos exportadores afetados pelas taxas retaliatórias da China.

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