Seminário na Uerj discutirá com gestores e pesquisadores os avanços na gratuidade do transporte

Evento apresenta documentário do Batalhão de Polícia de Fronteira ‘Tarifa Zero: Cidade em Disputa’ nesta quinta-feira (18); consulte a programação.

4 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) promove o seminárioTarifa Zero: Do impossível ao inevitável” nesta quinta-feira (18), no campus Maracanã. A programação aborda o papel das prefeituras no desenvolvimento da gratuidade nos transportes e dos movimentos de mobilidade urbana. O evento é organizado pelo Movimento Tarifa Zero RJ em colaboração com o Laboratório de Pesquisa de Vida Ativa (LAVA/Uerj).

O encontro reunirá administradores públicos, profissionais e organizações da sociedade civil para analisar o futuro da mobilidade urbana e as possibilidades de adoção do transporte público sem custo. A prefeita de Japeri, Fernanda Ontiveros (PT), está confirmada entre os participantes do debate. O município da Baixada Fluminense iniciou a execução das primeiras viagens do Programa Tarifa Zero em 2024.

Um dos pontos principais da programação será o lançamento de um guia sobre Tarifa Zero destinado a gestores públicos, elaborado para apoiar as prefeituras na aplicação da política com base em experiências, pesquisas e contribuições de especialistas. O material, promovido pelo movimento Tarifa Zero RJ, defende que a política de gratuidade deve priorizar a participação da população, o transporte limpo e seguro, além de conectar mobilidade, justiça social e o direito à cidade.

A programação contempla a exibição do documentário Tarifa Zero: Cidade em Disputa, desenvolvido pela Fundação Rosa Luxemburgo em colaboração com o Brasil de Fato, e em seguida, um debate acerca dos impactos da instabilidade do transporte público na vida da população. O filme curto trata das intensas desigualdades sociais, étnicas e ambientais ligadas ao transporte no Brasil.

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É necessário progredir na isenção, ao mesmo tempo em que se defende o modelo de cidade que se almeja construir: mais acessível, democrática, segura e atenta às necessidades da população. Convidamos prefeituras e gestores porque este é um momento histórico em que o Rio de Janeiro lidera em relação à proporção de municípios com essa política, afirma Mallu Côrtes, coordenadora do movimento Tarifa Zero RJ.

O dia termina com a apresentação cultural da Batalha de Rap Independência da BXD, que une arte, periferia e direitos à cidade. A participação no seminário é gratuita e aberta ao público, mediante inscrição através deste link. O evento tem o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, Casa Fluminense, Meu Rio, e Pró-Reitoras de Extensão e Cultura e Assistência Estudantil da Uerj.

A iniciativa visa a redução da tarifa de transporte público, com a participação da população na manutenção das operações.

Grupos realizam ações no Rio de Janeiro para discutir a tarifa zero e demonstrar o apoio popular à pauta. Os comitês recolhem abaixo-assinados em favor da política de gratuidade nos municípios fluminenses e exigem aprimoramentos na qualidade do serviço nas cidades que já implementaram a política.

Ações têm sido implementadas em cidades como Padre Miguel, bairro da zona oeste do Rio, Nilópolis, na Baixada, e Itaboraí, onde já há uma experiência de tarifa zero, contudo com ônibus insuficientes e atrasos na operação.

A iniciativa é organizada por grupos como a Casa Fluminense e a Narra. Esperam-se ações em outras regiões do estado, incluindo Magé no próximo sábado (20). O abaixo-assinado promovido pelo Tarifa Zero no Rio também está disponível online (em tal link).

Já mais de 140 cidades no Brasil implementaram iniciativas de transporte público gratuito, o que comprova a viabilidade da proposta, conforme apontam especialistas.

Serviço.

Seminário Tarifa Zero: Da Impossibilidade ao Cenário Atual

18 de setembro (quinta-feira)

Uerj – Campus Maracanã

De dez horas da manhã às oito horas da noite.

Inscreva-se neste link.

Vagas sujeitas à lotação do espaço.

Desenvolvimento de software.

Fonte por: Brasil de Fato

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