Segurança em enchentes: Evite dar partida no veículo em alagamentos! A Defesa Civil alerta: risco de curto-circuito e danos. Priorize a segurança e acione o resgate
Com a chegada do verão, o Brasil enfrenta um período de chuvas intensas, o que exige atenção redobrada, especialmente para os motoristas. Temporais podem representar riscos à segurança física, além de causar alagamentos e danificar veículos. Entender o que evitar em situações de enchentes é crucial para minimizar os riscos e danos.
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A principal orientação da Defesa Civil do Estado de São Paulo é evitar qualquer tentativa de dar partida no motor em caso de alagamento. A água pode subir rapidamente, comprometendo o funcionamento do veículo. Ao girar a chave, mesmo sem pisar no pedal da embreagem, toda a parte elétrica do carro é energizada.
Se algum componente estiver em contato com a água, a carga pode gerar um curto-circuito e danificar os componentes.
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Se o motor morrer durante um alagamento, a recomendação é evitar intervir no veículo até que ele seja retirado do local. A prioridade é sair em segurança e acionar imediatamente o resgate e o seguro. Após essas etapas, é preciso esperar que a água seque completamente para avaliar os danos, por meio de um check-up em uma oficina de confiança.
A equipe do seguro é a principal recomendação para retirar o veículo do local de inundação. Em alagamentos menores, em trechos menos movimentados, pode ser possível, com segurança, empurrar o veículo, sem dar partida. A prioridade é sempre a segurança de todos os envolvidos.
A cobertura do seguro depende do tipo de apólice contratada. Geralmente, os danos provocados por enchentes, quedas de árvores ou granizos só são indenizados quando o motorista possui um seguro mais amplo e, portanto, mais caro, pois os pacotes básicos não incluem esses riscos.
Os pacotes mais comuns cobrem apenas colisão, roubo e furto, deixando de fora os desastres naturais.
Existem situações em que até os seguros que cobrem causas relacionadas a eventos climáticos podem negar a indenização: quando a seguradora identifica um agravamento de risco, como o motorista entrar ou atravessar uma via claramente alagada. Outros casos incluem a falta de manutenção, infiltrações decorrentes de vedação comprometida ou uso do veículo para fins não declarados na apólice.
Danos preexistentes que o proprietário tente atribuir ao alagamento também podem excluir a possibilidade de indenização.
Em caso de ocorrência, é fundamental registrar a ocorrência com fotos, vídeos e a localização exata, além dos documentos do motorista, do carro e da apólice. Em caso de discordância, o segurado pode solicitar reavaliação, se orientar pelos órgãos de defesa do consumidor e, se necessário, recorrer à Justiça.
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