O secretário nacional de Segurança Pública, sob o Ministério da Justiça, manifestou seu descontentamento com a recente aprovação na Câmara da nova versão do projeto de lei Antifacção. O texto, originalmente proposto pelo governo federal, passou por alterações durante o processo legislativo no Congresso Nacional.
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Sarrubbo ressaltou que o aumento das penas, que pode chegar a 66 anos para líderes de organizações criminosas, não resolve a complexidade do problema, considerando que o crime se tornou transnacional e ultrapassou fronteiras locais.
Desafios da Criminalidade Transnacional
O secretário argumentou que a criminalidade moderna não se limita a um local específico, mas se tornou um problema global, exigindo abordagens mais abrangentes. A Lei dos Crimes Hediondos, já em vigor há mais de uma década, também foi mencionada como insuficiente para lidar com a evolução do crime organizado.
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Críticas à Megaoperação no Rio de Janeiro
Sarrubbo também expressou críticas à megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro, que resultou em 122 mortos em outubro. Ele defendeu que a solução para o combate ao crime organizado não se limita a ações isoladas de repressão, mas sim à necessidade de estratégias integradas e inteligentes.
Proposta de Intervenção em Natal
O secretário apresentou uma proposta para a ocupação de áreas dominadas pelo Comando Vermelho, com início em Natal. Essa iniciativa combina ações de segurança pública com programas de cidadania, buscando uma abordagem mais completa para o combate ao crime organizado.
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O programa piloto visa a ocupação territorial dos agentes de segurança, combinada com ações de cidadania.
Necessidade de Ações Integradas
Sarrubbo enfatizou a importância de ações integradas, utilizando inteligência e desidratando as atividades criminosas. Ele questionou a eficácia de intervenções policiais pontuais, ressaltando a necessidade de estratégias quebrando o ciclo de ações de repressão.
