Secretário Sarrubbo critica “narcoterrorismo” e defende combate ao crime organizado no Brasil

Secretário Mário Sarrubbo defende que rotular facções como terroristas não é a melhor estratégia para combater o crime no Brasil.

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(Imagem de reprodução da internet).

Segurança Pública em Debate no Brasil

A questão da segurança pública tem sido central nas discussões políticas no Brasil, impulsionada por eventos recentes, como a megaoperação que resultou em 121 mortes. O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, em entrevista à Jovem Pan, apresentou seu posicionamento sobre o tema, defendendo que a caracterização das facções criminosas como terroristas não é a estratégia mais eficaz para o combate ao crime organizado.

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Sarrubbo enfatizou a necessidade de priorizar a segurança pública acima de considerações ideológicas e partidárias, argumentando que a segurança deve ser vista como uma responsabilidade do Estado, e não apenas de um governo específico. Ele ressaltou que a simples classificação das facções como terroristas não traria benefícios significativos na luta contra o crime organizado.

O secretário propôs a necessidade de implementar “novos tipos penais e reforma nas medidas cautelares” como forma de aprimorar o combate ao crime organizado. Ele utilizou uma analogia para ilustrar seu ponto de vista, comparando a situação com a de Marcola e Bin Laden, para evidenciar a diferença entre os dois contextos.

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Sarrubbo explicou que as facções criminosas têm objetivos distintos, focados no lucro e no controle de territórios e ciclos econômicos, ao contrário do terrorismo, que possui motivações políticas, ideológicas e religiosas. Ele considerou que o termo “narcoterrorismo” não seria benéfico para o Brasil, podendo comprometer a soberania nacional.

Em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, Sarrubbo expressou confiança de que o Congresso Nacional se sensibilizará e aprovará a proposta, ressaltando a importância do trabalho integrado entre os diferentes níveis de governo para combater o crime organizado de forma mais eficiente.

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