Secretário Nacional de Segurança Pública se opõe a classificação de facções como “terroristas”
O secretário nacional de Segurança Pública declarou, na quarta-feira (5.nov.2025), sua oposição ao Projeto de Lei (PL) que propõe a classificação de organizações criminosas, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), como “terroristas”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A declaração foi feita em entrevista à Folha de S.Paulo, após a recente megaoperação policial que resultou em um dos confrontos mais letais da história do Brasil.
Megaoperação Policial e Impacto no Debate
A ação policial, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro, destacou-se pela sua letalidade. O secretário enfatizou que as facções criminosas não se enquadram no conceito de terrorismo, tanto no âmbito brasileiro quanto internacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Preocupações com Intervenções Estrangeiras
Sarrubbo expressou preocupação com o potencial da proposta de lei para abrir espaço para intervenções estrangeiras no Brasil. Ele argumentou que a classificação como “terroristas” poderia levar a medidas como embargos financeiros, implementadas por países estrangeiros ou organizações internacionais.
Apelo por Evidências e Livre Debate
O secretário nacional de Segurança Pública defendeu que o Congresso Nacional deveria priorizar a votação do PL, mas ressaltou que a proposta não se alinha com a definição de terrorismo. Sarrubbo solicitou que o debate seja pautado em evidências concretas, buscando evitar a polarização ideológica, que ele considera prejudicial para o combate à criminalidade organizada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
