Sébastien Lecornu amplia gabinete ministerial com nomes conhecidos de administrações passadas. Saiba mais no Poder360.
O primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu (Renascimento, centro), anunciou a formação de um novo gabinete ministerial no domingo (12.out.2025). A nomeação ocorre em um momento crucial para o país, que enfrenta a necessidade urgente de elaborar o orçamento nacional e lidar com a instabilidade política em curso.
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De acordo com informações do France24, o novo governo francês combina figuras com experiência em administrações anteriores, juntamente com novos nomes. A formação deste gabinete representa uma estratégia do presidente Emmanuel Macron (Renascimento, centro) para estabilizar o cenário político após um período de crise.
Catherine Vautrin, anteriormente Ministra do Trabalho, assume o Ministério da Defesa, com a responsabilidade de supervisionar o apoio militar da França à Ucrânia e de lidar com as ameaças à segurança europeia provenientes da Rússia. Laurent Nunez, que liderou a polícia de Paris e coordenou a segurança dos Jogos Olímpicos de 2024, foi designado para o Ministério do Interior, sendo responsável pela segurança nacional.
Roland Lescure ocupará o cargo de ministro das Finanças, uma posição fundamental diante dos desafios do crescimento da dívida e do aumento da pobreza. O ministro das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, manteve seu cargo no novo gabinete. Ele viajará nesta segunda-feira (13.out) com Macron para o Egito, onde participará de uma reunião internacional relacionada ao cessar-fogo em Gaza.
A composição do gabinete inclui representantes do campo centrista de Macron, aliados conservadores e indivíduos sem experiência política prévia. A nomeação ocorreu após uma reunião entre o presidente e o novo primeiro-ministro. A turbulência política na França intensificou-se recentemente, com parlamentares da oposição exigindo novas eleições ou a renúncia do presidente. O novo governo precisará buscar acordos para evitar um voto de desconfiança na Assembleia Nacional, que apresenta uma divisão entre grupos de extrema-direita, centristas e de esquerda.
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