Ministério Público e Polícia Federal intensificam atuação contra crime organizado com novas estratégias e integração nacional. Sarubbo destaca trabalho em rede e resultados
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Em Brasília, profissionais da Dracos, delegacias especializadas em combate ao crime organizado, fazem capacitação na Renorcrim, Rede Nacional de Combate às Organizações Criminosas. A integração entre a Polícia Federal, forças estaduais e ministérios públicos já ocorre, segundo Sarubbo.
A sinergia, iniciada no primeiro semestre do ano passado, visa criar integração entre as delegacias especializadas, além de incluir a Polícia Federal, os Gaecos e os Ministérios Públicos. “Eles estão trabalhando em rede. Isso é um trabalho integrado que já funciona. A integração já existe”, afirma.
Sarubbo destaca que o trabalho, muitas vezes invisível, pode gerar a sensação de que a pasta não realiza nenhum trabalho. “Brinco que tenho a sensação de que meus amigos, minha família, devem achar que não faço nada. Passo a semana em Brasília e não acontece absolutamente nada. Mas são seis diretorias trabalhando 24 horas por dia trabalhando em projetos de segurança”, diz.
A operação Carbono Oculto, em São Paulo, é um exemplo de modelo que Sarubbo considera o melhor para o combate ao crime organizado: “Aquele que vai diretamente na economia do crime, porque gera um prejuízo grande”. Ele ressalta que a operação do Rio de Janeiro, com a troca de UPPs, é um modelo que pode ser replicado, mas com ressalvas devido à complexidade do estado.
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Sarubbo enfatiza a importância de qualificar a polícia, com o projeto de uso da força, que inclui treinamento para o uso de fuzis ou dispositivos menos letais, dependendo da situação. Ele ressalta que o objetivo é garantir que os policiais sejam bem treinados e não se coloquem em situações de risco desnecessárias.
O Secretário também menciona a necessidade de um financiamento adequado e contínuo para a segurança pública, com a constituição de fundos para garantir o apoio aos estados e municípios.
Sarubbo defende que o combate ao crime deve ser baseado em dados e evidências, e critica o uso de espetáculos mediáticos que não necessariamente trazem resultados. Ele reconhece que a sensação de insegurança é uma preocupação crescente da população, mas acredita que o trabalho do governo, com base na ciência e nas evidências, pode ajudar a mudar essa percepção.
O Secretário anuncia o lançamento da Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Armas e Explosivos, a retomada territorial no Rio Grande do Norte e a inauguração de um Centro Integrado de Segurança Pública e Proteção Ambiental (CISPA) no Acre. Ele também menciona o trabalho contínuo de integração de informações entre estados e com a Polícia Federal.
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