São Sebastião conquista o “Oscar do Turismo” com programa de avistamento de baleias e impacto econômico de R$ 4 milhões em 2025.
O município de São Sebastião (SP) recebeu o Prêmio Nacional do Turismo 2025, também conhecido como o “Oscar do Turismo brasileiro”. A conquista é resultado do programa de avistamento responsável de baleias e outros cetáceos, que garantiu o primeiro lugar na categoria Valorização do Patrimônio Natural no Turismo.
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A disputa reuniu 379 projetos de diversas regiões do país.
“Pensar o em São Sebastião é essencial porque nossa principal riqueza está na natureza, especialmente no ambiente marinho”, destaca o secretário de Turismo, Leandro Pereira da Silva.
É a segunda premiação relacionada ao turismo sustentável que a cidade recebe em um curto período. Em novembro de 2025, São Sebastião também recebeu o Prêmio AMVALE de Gestão Responsável, na categoria ODS 14 – Vida na Água.
O secretário explica que a prefeitura atua por meio de uma governança colaborativa, envolvendo o poder público, instituições científicas, órgãos ambientais, o setor náutico e a comunidade local. O programa de avistamento responsável é desenvolvido em parceria com o Instituto Baleia Jubarte, Projeto Baleia à Vista, Instituto Argonauta, ICMBio e Marinha do Brasil.
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Foram realizadas 150 capacitações gratuitas ao longo de 2025 para profissionais e operadores náuticos, que garantem o Selo Avistamento Responsável aos que trabalham com boas práticas, respeitando a distância e o espaço dos animais.
O avistamento de baleias é um dos principais diferenciais do turismo de São Sebastião, especialmente entre maio e agosto, quando as jubartes migram para a costa. Em 2025, cerca de 15 mil pessoas participaram desses passeios, gerando um impacto econômico superior a R$ 4 milhões, segundo dados do Observatório Municipal de Turismo.
Em 2025, foram registradas 811 baleias avistadas, um número superior aos registrados nos anos anteriores: 782 em 2023 e 561 em 2024.
O secretário aponta que o principal desafio é manter um processo permanente de conscientização, capacitação e alinhamento de práticas. Quando os moradores, operadores, pescadores, marinheiros e guias participam dos programas de capacitação, eles se tornam parte do turismo sustentável.
“Isso gera pertencimento, profissionalização, aumento de renda e fortalecimento da identidade local. O resultado é um turismo mais equilibrado, mais justo e mais duradouro para toda a cidade”, conclui Leandro Pereira da Silva.
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