São Paulo enfrenta atrasos de até 3 meses no elenco. Clube, com dívida de R$ 1 bilhão, não investiu em contratações.
O São Paulo enfrenta dificuldades financeiras que se refletem em atrasos no pagamento de direitos de imagem de seus jogadores. Apesar do pagamento regular dos salários via carteira assinada, parcelas complementares estão pendentes, afetando o elenco são-paulino por um período que varia entre dois e três meses.
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A Lei Geral do Esporte permite que atletas se recusem a treinar e competir por até dois meses consecutivos de atraso no salário, sem sofrer punição. Essa legislação, combinada com o pagamento de salários em parte via CLT e outra via direitos de imagem, é um fator comum no cenário do futebol brasileiro.
A crise financeira do clube se intensificou, com uma dívida próxima de R$ 1 bilhão no início da temporada. Para lidar com essa situação, o São Paulo reduziu gastos com contratações e enxugou o elenco. Vendas de jogadores formados no clube foram uma alternativa para gerar recursos.
O Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), gerido por Galápagos e Outfield, impõe medidas de austeridade para amortizar a dívida do clube com bancos e instituições financeiras. Essa gestão é crucial para a saúde financeira do clube.
Até outubro, o endividamento total do São Paulo diminuiu de R$ 968 milhões (registrado em dezembro de 2024) para R$ 912 milhões. Essa redução foi impulsionada pela diminuição do endividamento bancário e pela quitação de parcelamentos e dívidas fiscais. Uma proposta para aumentar a arrecadação é o Fundo de Investimento em Participações (FIP) de Cotia.
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