Após a significativa derrota sofrida pelo São Paulo contra o Fluminense, o clima no Super CT na tarde de sexta-feira (28) refletia a preocupação com os resultados recentes. O presidente do clube conduziu uma coletiva para abordar as decisões tomadas, reconhecer falhas e apresentar a direção que o clube pretende seguir em 2026.
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Aceleração de Processos
O dirigente admitiu que a derrota antecipou ajustes já previstos. “As mudanças foram necessárias. Estávamos prevendo mudanças após o final do Brasileirão”, afirmou. Segundo ele, o impacto do resultado apenas acelerou processos internos.
Nova Estrutura do Futebol
Uma das principais confirmações foi a nova estrutura do departamento de futebol para o próximo ano. O São Paulo não terá um diretor de futebol, com a condução do departamento ficando com Rui Costa, executivo, e Muricy Ramalho, coordenador.
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Papel do CEO
O presidente enfatizou que o modelo será totalmente profissional e que a função do CEO, Marcio Carlomagno, não será confundida com o comando esportivo. “O CEO, o Mario, é o chefe de todos. Ele está aqui exatamente para apoiar o processo de profissionalização… Quando o CEO ajudar, ele não assume posição de diretor de futebol, ele assume posição de CEO; em qualquer empresa o CEO é o chefe de todos”.
Reconhecimento de Erros
A coletiva também abordou a fala de Luiz Gustavo após a goleada. O presidente minimizou qualquer tensão e interpretou o desabafo como algo natural. “Eu vejo com normalidade até a frustração do Luiz, que também é a nossa frustração. É uma questão coletiva.
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Nessa questão de erros coletivos está o presidente, a comissão de futebol e os atletas”.
A Chegada de Marcio Carlomagno
O presidente defendeu a chegada de Marcio Carlomagno. “A vinda do Marcio é pela familiaridade dele com os processos de estrutura orçamentária. Eu encaro como uma ajuda”. E rejeitou a leitura de que o movimento isolaria pessoas internamente: “Em nenhum momento tivemos problemas”.
Avaliação da Temporada
O presidente admitiu que o ano foi difícil, acentuado pelo resultado desastroso de ontem. “Claro que foi um ano ruim. Acentuado pelo resultado desastroso de ontem. Estou aqui hoje fazendo mea culpa”.
Reorganização Interna
A reorganização interna será reforçada ao longo dos próximos meses, com decisões estratégicas após o encerramento do campeonato. A meta, segundo o presidente, é aproveitar o investimento já feito na estrutura do CT e agora avançar “na assertividade dos profissionais”.
