São Paulo adota novo modelo de gestão da água em 12 meses

Novo sistema em 7 faixas orienta prevenção, economia e controle de pressão em rede, em projeções de 12 meses.

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(Imagem de reprodução da internet).

Avanço na Gestão Hídrica em São Paulo

A administração estadual de São Paulo apresentou, na 6ª feira (24.out.2025), um novo modelo de acompanhamento e gestão integrada dos recursos hídricos. Essa iniciativa representa um avanço significativo na proteção dos mananciais e na garantia do abastecimento para a população.

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O novo sistema permite um monitoramento mais preciso e decisões baseadas em projeções de longo prazo, buscando um equilíbrio sustentável.

O modelo estabelece 7 faixas de atuação, definidas a partir de uma curva de projeção de 12 meses, que se adaptam aos níveis das reservas dos sistemas metropolitanos. Cada faixa corresponde a um nível de risco, com ações proporcionais às condições dos reservatórios, considerando seus níveis, afluências, consumo e volume de chuvas.

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O objetivo principal é assegurar que medidas de prevenção e uso racional sejam adotadas de forma planejada, gradual e previsível, evitando pressões repentinas sobre o sistema.

Faixas de Atuação e Ações

Nas faixas 1 a 3, o foco é na prevenção, no consumo consciente de água e no combate a perdas na distribuição. A faixa 1 estabelece o Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA) e a Gestão de Demanda Noturna (GDN) de 8 horas. A faixa 2 mantém níveis estáveis, mas em queda, e a faixa 3, que atualmente se encontra em atenção, amplia a GDN para 10 horas e intensifica as campanhas de conscientização.

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Metas de Economia e Monitoramento

As faixas 4, 5 e 6 apresentam cenários de contingência controlada, com períodos ampliados de redução da pressão na rede. A faixa 7, em situações extremas, implementa o rodízio regional de abastecimento e apoio com caminhões-pipa para garantir serviços prioritários.

A SP Águas mantém acompanhamento permanente dos indicadores hidrológicos e disponibiliza esses dados à população por meio de um aplicativo e uma página especial com boletins e relatórios da Sala de Situação.

Resiliência Hídrica e Ações Complementares

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destaca que o novo modelo se insere numa estratégia mais ampla de resiliência climática. Além das ações da SP Águas, o Governo do Estado investe em obras estruturantes, como a transferência de água do rio Itapanhaú, e no programa UniversalizaSP, que visa a resiliência hídrica em regiões não atendidas pela Sabesp.

O programa oferece linhas de crédito com juros zero para obras de abastecimento, drenagem e saneamento, com carência de até 2 anos e prazo de pagamento de até 10 anos.

Conclusão

A nova metodologia, aliada às ações complementares, representa um passo importante para garantir a segurança hídrica em São Paulo, promovendo a colaboração entre gestão pública e a responsabilidade individual, e buscando um equilíbrio sustentável dos recursos hídricos.

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