Santos enfrenta crise financeira e risco de rebaixamento na Série A

Santos enfrenta desafios na Série A: receitas crescem, mas dívidas e gastos ameaçam. Sports Value projeta aumento de R$ 526 milhões em receitas.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Santos enfrenta um momento crítico na reta final do Campeonato Brasileiro, buscando se manter fora da zona do rebaixamento. O clube ocupa a 17ª posição na tabela, disputando posições que garantem a permanência na Série A. A situação exige um equilíbrio tanto dentro quanto fora de campo, com foco na estabilidade do time.

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Análise Financeira e Receitas

Um relatório financeiro semestral de 2025 revela um cenário de crescimento nas receitas do clube. A Sports Value projetou um aumento de 15% nas receitas, elevando o total para R$ 526 milhões, em comparação com os R$ 459 milhões de 2024. Esse crescimento foi impulsionado pelo retorno à Série A e pelo impacto de novas estratégias de marketing.

Receitas em Detalhe

As receitas recorrentes devem ultrapassar R$ 406 milhões em 2025, um avanço significativo em relação aos R$ 252 milhões de 2024. Os direitos de transmissão representam um dos maiores incrementos, quase dobrando de R$ 85 milhões para R$ 160 milhões na projeção de 12 meses.

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O marketing também apresenta alta de 48%, fechando o ano em R$ 132 milhões.

Gastos Elevados e Desequilíbrio

Apesar do aumento nas receitas, os gastos do clube representam um desafio. Os custos com futebol atingiram R$ 309 milhões no primeiro semestre de 2025, quase igualando os R$ 334 milhões de 2024. A folha salarial, incluindo direitos de imagem, também cresceu, somando R$ 187 milhões até junho e podendo ultrapassar R$ 375 milhões até dezembro.

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Endividamento e Déficits

O desequilíbrio entre entradas e saídas de recursos resultou em um déficit de R$ 80 milhões no primeiro semestre de 2025. A projeção da Sports Value indica que o rombo anual pode superar os R$ 160 milhões, um cenário pior que os R$ 105 milhões negativos acumulados em 2024.

O passivo total alcançou R$ 1,2 bilhão, podendo chegar a R$ 1,3 bilhão até o fim do ano, com a dívida líquida saltando 30%, passando de R$ 645 milhões em 2024 para R$ 841 milhões em junho de 2025.

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