Santander Brasil eleva rentabilidade a 17,5% com lucro de R$ 4 bilhões no 3º trimestre. Leve alta na carteira e controle de gastos.
O Santander Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 9,6% em comparação com o segundo trimestre. A instituição financeira demonstra uma trajetória positiva em seu desempenho financeiro.
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A rentabilidade do banco, medida pelo Retorno sobre Patrimônio (ROE ou ROAE), apresentou um ligeiro aumento. O indicador alcançou 17,5%, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano anterior. A alta também foi de 1,2 ponto percentual quando comparado ao segundo trimestre, evidenciando a melhoria na gestão do capital.
A margem financeira bruta permaneceu praticamente estável, registrando R$ 15,2 bilhões tanto em relação ao ano anterior quanto em comparação com o segundo trimestre. O valor apresentou uma redução de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
A receita total, que inclui comissões, atingiu R$ 20,76 bilhões, com um crescimento anual de 1%. A carteira de crédito do Santander Brasil expandiu-se 3,8% em relação ao ano passado, totalizando R$ 688,8 bilhões. Esse aumento também foi de 2% em relação ao segundo trimestre.
A administração do banco ressaltou a disciplina na alocação de capital e os esforços para otimizar o “mix” de captações, com maior representatividade do cliente pessoa física. O banco reduziu as despesas em 0,5% em relação ao ano anterior.
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No entanto, as despesas aumentaram 0,2% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 6,4 bilhões. A inadimplência apresentou variações: o índice de empréstimos com atraso de 15 a 90 dias diminuiu 0,1 ponto percentual, para 3,9%, enquanto o índice de atrasos com mais de 90 dias cresceu 0,3 ponto percentual, para 3,4%.
A administração do Santander atribui essas variações ao cenário macroeconômico desafiador. As provisões para devedores duvidosos (PDD) registraram um crescimento de 10,9% na comparação anual, atingindo R$ 6,52 bilhões, devido ao cenário macroeconômico e às novas regras da CVM.
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