Nova Primeira-Ministra do Japão Defende Postura Severa Contra Violações
A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, anunciou nesta sexta-feira (24) uma política de rigor para casos de desrespeito às leis por parte de estrangeiros. A declaração ocorreu em um momento crucial, considerando o envelhecimento da população japonesa e a necessidade de mão de obra estrangeira em alguns setores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de Governo no Japão, também expressou o desejo de fortalecer a aliança com os Estados Unidos, elevando a relação a “novos patamares”. Além disso, a líder conservadora sinalizou a intenção de aumentar os gastos com defesa, em resposta às atividades militares de países como China, Coreia do Norte e Rússia.
Desafios Demográficos e Relações Internacionais
Diante do envelhecimento demográfico do Japão, o segundo país mais envelhecido do mundo após Mônaco, Takaichi reconheceu a necessidade de atrair mão de obra estrangeira para atender a demandas específicas do mercado de trabalho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Durante sua campanha para a liderança do Partido Liberal Democrático (PLD), a política de 64 anos adotou um discurso de linha dura em relação a imigrantes e turistas estrangeiros, cujo comportamento, em alguns casos, gera desconforto entre a população local. “Embora tracemos uma linha clara de distância para a xenofobia, o governo responderá de maneira resoluta a tais atos”, declarou em seu primeiro discurso de política geral.
Reunião com Trump e Aumento de Gastos Militares
Takaichi receberá no domingo (26) em Tóquio o presidente americano Donald Trump, com quem espera construir uma “relação de confiança” e elevar a aliança entre Japão e Estados Unidos a “novos patamares”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
A chefe de Governo também fez um alerta em seu discurso sobre as atividades militares da China, Coreia do Norte e Rússia, que representam uma “grave preocupação”. Takaichi afirmou que deseja acelerar o aumento dos gastos militares para alcançar 2% do PIB ainda neste ano fiscal, quando a meta era alcançar o percentual em 2027-2028.
